Embarques nas plataformas P-31 e P-33 nesta semana, em inspeções da Superintendência do Trabalho e Emprego e do Ministério Público do Trabalho, sempre acompanhados pelo Sindipetro-NF, resultaram em quatro autuações para a Petrobrás e em mais subsídios para o Ministério Público em investigação sobre as condições das unidades da Bacia de Campos.
Nos últimos dias, as inspeções se acentuaram após as denúncias feitas pelo sindicato sobre a insegurança na Bacia de Campos, que ganharam grande repercussão na imprensa.
Em relação à P-31, o NF foi informado pela DRT (Delegacia Regional do Trabalho), em reunião ontem, que a Petrobrás foi autuada em razão de manter a rota de fuga mal identificada por defeitos de pintura e os guarda-corpos, o piso e tubulações deteriorados por corrosão. Foram ainda fixados prazos para a solução destas e de outras pendências de segurança. A unidade havia passado por inspeção na terça, 24.
Na P-33, a visita da procuradoria do Ministério Público do Trabalho e do Sindipetro-NF aconteceu na quarta, 25, e serviu para reunir mais informações na apuração que o MPT faz, especialmente, sobre as condições da P-31, da P-33 e da P-35.
Antes da vistoria nas áreas operacionais, o procurador Fábio Mobarak se reuniu com o diretor do sindicato, Armando Freitas, para saber mais detalhes da denúncia que havia sido encaminhada pela entidade. A P-33, que foi interditada pela ANP (Agência Nacional do Petróleo), continua com a produção parada, mantendo apenas as suas operações básicas de habitabilidade.
Na semana passada, na sexta, 20, o coordenador geral do NF, José Maria Rangel, e o coordenador geral da FUP, João Morais, se reuniram com o presidente da ANP, Haroldo Lima. Os sindicalistas foram informados de que a Agência pretende, até meados de 2011, inspecionar todas as plataformas da Bacia de Campos.
