Da Imprensa da FUP – Começou nesta terça, 18, o Seminário Nacional convocado pela FUP e pelas demais entidades que participaram do Grupo de Trabalho Petros para apresentação do relatório final do GT, com as propostas discutidas para acabar com os efeitos nocivos dos equacionamentos dos déficits do PPSP-R e do PPSP-NR.
O evento, que prossegue até hoje, está sendo realizado no Rio de Janeiro, com participação presencial de mais de 130 trabalhadores, aposentados e pensionistas do Sistema Petrobrás, incluindo os trabalhadores marítimos e da BR Distribuidora, atual Vibra. O seminário está sendo transmitido em tempo real pelo canal da FUP, no Youtube, com acompanhamento simultâneo de mais de 300 pessoas (veja links abaixo).
As lideranças sindicais e das demais entidades do Fórum reforçaram a importância da unidade nacional nesse momento decisivo para o futuro dos participantes e assistidos dos PPSPs, lembrando a importância da ampla participação da categoria petroleira no Ato Nacional que será realizado na quinta-feira, 20, em frente ao Edisen, no Rio de Janeiro, para pressionar a Petrobrás a resolver de uma vez por todas os problemas estruturais que causam os déficits do Plano Petros.
Pela manhã, o seminário abordou a visão das entidades que participaram do GT Petros, do presidente e dos conselheiros da Fundação. Participaram da mesa de abertura os representantes de todas as entidades que integram o Fórum em Defesa dos Participantes e Assistidos da Petros: o coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar; o coordenador da FNP, Eduardo Henrique; o presidente da Fenaspe, Paulo Brandão; o presidente da Conttmaf, Carlos Augusto Müller; e o presidente da Ambep, Francisco Barreto. O presidente da Petros, Henrique Jäger, também foi convidado para compor a mesa.
O coordenador da FUP ressaltou a importância do seminário e do amplo debate que foi realizado no GT Petros pelas entidades que representam nacionalmente os participantes e assistidos. “Nós que somos lideranças dos nossos sindicatos e associações precisamos reconhecer a importância do trabalho realizado para identificar e propor soluções para os problemas estruturais do Plano Petros, que levaram aos equacionamentos que temos hoje e que estamos brigando para que a Petrobrás, a patrocinadora, pague a sua dívida”, destacou.
Ele enfatizou os avanços do GT Petros na construção de caminhos para acabar com os equacionamentos que assolam milhares de trabalhadoras e de trabalhadores, principalmente aposentados e pensionistas. “Sabemos que para curar uma doença, precisamos de remédios e esses remédios às vezes têm algumas reações adversas, pois nem todo remédio é bom. Por isso, os participantes do Plano Petros, sejam eles repactuados ou não, precisam ter a responsabilidade na manutenção da nossa unidade, caminhando juntos para aprovarmos a proposta que nós construímos junto à Petrobrás e à Petros”, afirmou Deyvid.
O presidente da Petros, Henrique Jäger, afirmou que fez questão de ser convidado para o seminário, ressaltando que sua participação é uma forma de marcar posição. “Por que eu estou aqui? Porque a Petros tem lado, a diretoria atual está comprometida com os participantes e assistidos”, destacou.
Ele reconheceu o quanto os participantes e assistidos têm sido impactados pelos planos de equacionamentos (PEDs), amargando desde 2018 uma queda significativa da qualidade de vida. Ele também reforçou a importância do GT, destacando a complexidade e a urgência dos problemas debatidos no grupo de trabalho. “As pessoas estão no limite. A construção de um acordo, via negociação, é o melhor caminho, diante da morosidade da justiça e da complexidade desse processo”, afirmou.
Ainda na manhã de ontem, os conselheiros da Petros, eleitos pelos participantes e assistidos, participaram da segunda mesa do seminário, discorrendo sobre o Relatório Final do GT Petros e o dossiê elaborado pelo Fórum em Defesa dos Participantes e Assistidos. Participaram do debate os conselheiros deliberativos, Radiovado Costa e Vinícius Carmargo, e o conselheiro fiscal, Sílvio Sinedino.
Eles relembraram a trajetória dos debates feitos no GT, da luta pela sua implantação à complexidade da negociação, e reforçaram a importância do diagnóstico feito pelas entidades. Ao final da exposição, os conselheiros responderam as principais perguntas dos participantes e assistidos.
O seminário prosseguiu na parte da tarde com mais duas mesas de exposição, que abordaram questões técnicas feitas pelas assessorias atuarial e jurídica das entidades que participaram do GT. Na quarta-feira, os representantes do Fórum falarão sobre as propostas elaboradas no GT Petros e o posicionamento de cada entidade.
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