Sete anos depois e a insegurança continua

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Petrobrás não prioriza segurança e segue matando

Nos últimos dez anos, 100 petroleiros perderam a vida no local de trabalho na Petrobrás. E a negligência continua

Foi em 15 de março de 2001. Uma explosão na maior plataforma do mundo matou 11 trabalhadores e, dias depois, provocaria o afundamento da estrutura gigante. Uma imagem inesquecível. Perdas humanas irreparáveis.Passados sete anos, a insegurança continua. E os petroleiros voltam a protestar, com atos nesta semana no Heliporto do Farol de São Thomé e no aeroporto do Farol, na cobrança da garantia de trabalhar em condições de segurança.
Na edição especial do Nascente distribuída nos protestos, o NF volta a demonstrar o modo como nenhuma das 15 diretrizes de SMS (Saúde, Meio Ambiente e Segurança) são cumpridas pela empresa. Há práticas e fatos que se opõem a cada uma das recomendações.
O acidente com um helicóptero da BHS, no último dia 26, é mais um desses capítulos trágicos escritos por uma empresa que é exemplo em várias áreas, mas expõe seus trabalhadores como se fosse a mais despreparada das marcenarias de fundo de quintal.
Esta negligência já causou a morte de 100 petroleiros no local de trabalho desde 1998 –
além de um desaparecimento. As mais recentes vítimas foram os trabalhadores do vôo da BHS.

SETE ANOS DE SAUDADES DOS NOSSOS ETERNOS COMPANHEIROS

Adilson Almeida de Oliveira
Charles Roberto Oscar
Emanuel Portela Lima
Ernesto de Azevedo Couto
Geraldo Magela Gonçalves
Josevaldo Dias de Souza
Laerson Antônio dos Santos
Luciano Cardozo Souza
Mário Sérgio Matheus
Sérgio Santos Barbosa
Sergio dos Santos Sousa
JAMAIS ESQUECEREMOS!