Sindicato indica mobilização por segurança na terça, 27

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Petroleiros da região têm assembleias a partir deste final de semana nas plataformas e na próxima terça, em Cabiúnas, para avaliar indicativo de mobilização do Sindipetro-NF para o Dia Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho, dia 27. Para aumentar o suspense, o tipo  de protesto só vai ser divulgado pelo sindicato no final da tarde desta sexta, 23, no site da entidade.

Plataformas têm assembleias no sábado, 24, e no domingo, 25, com retorno das atas até às 12h da segunda, 26. Cabiúnas realiza assembleias nas trocas de turno do próprio dia 27, a partir da 0h. A primeira assembleia avaliará o indicativo. Caso a mobilização seja aprovada, as demais assembleias, das trocas de turno dos outros grupos, avaliam o movimento e decidem pela sua continuidade ou não.

Casos, casos e mais casos

Com a sequencia de matérias que o Nascente tem feito para mostrar a situação de insegurança das áreas operacionais da Petrobrás na Bacia de Campos, novos relatos estão sendo enviados pelos trabalhadores. Nesta semana, o sindicato foi informado de que, na P-12, várias tubulações apresentam furo ou corrosão acentuada que, com autorização do gerente da unidade, são cobertos por braçadeiras com belzona, uma espécie de durepox, para evitar vazamento, o que não tem, de acordo com os trabalhadores, eficácia comprovada. Somente em junho foram instaladas sete destas braçadeiras.

 Na P-53, um trabalhador foi assediado para que realizasse uma operação de guindaste em espaço confinado, que foi descaracterizado como tal para que o serviço fosse feito. Há relatos de outros casos de desrespeito da gerência ao direito de recusa ao trabalho inseguro.
 E na P-51, chefes  inexpe-rientes estão colocando em risco os trabalhadores. Denúncia na Ouvidoria da Petrobrás já foi feita e os petroleiros exigem solução para o problema.

“Comandam sem saber o que fazer e ainda seguem a risca as ordens de coordenadores que não entendem de manutenção, a unidade hoje está com vários vazamentos e equipamentos quebrados que somente fazem gambiarras para manter a produção a qualquer custo”, relatam os petroleiros da unidade.