A categoria petroleira vai intensificar a luta pela resolução do caos aéreo que atinge os embarques e desembarques nos litorais dos estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo. No NF, as assembleias com indicativo de aprovação de estado de greve começam nesta sexta-feira. No Espírito Santo, serão realizadas entre terça e quinta-feira da próxima semana. Os Sindipetros-LP e RJ vão debater em suas diretorias os próximos encaminhamentos.
Todas as entidades registraram que pressionam as gerências por solução, com reuniões constantes e cobranças, mas também sinalizaram que a categoria petroleira está farta de aguardar desdobramentos mais concretos na resolução dos problemas. O consenso foi o de que o trabalhador não pode pagar por intercorrências que fazem parte do risco do negócio e devem ser melhor previstas com planejamento.
Estas ações estão entre as que foram tratadas no programa NF ao vivo da noite de ontem, que reuniu sindicalistas destas quatro entidades. Os dirigentes sindicais fizeram um relato sobre o quadro dramático em suas bases e deram informes sobre as agendas de cada entidade sobre o tema. Desde o crescimento dos problemas com voos, os Sindipetros que representam trabalhadores de plataformas nestes estados atingidos têm atuado em conjunto para pressionar a Petrobrás por uma solução.
Na edição de ontem, participaram os diretores sindicais Alex Pereira (Sindipetro-ES), André Bucaresky (Sindipetro-RJ) e Fábio Mello (Sindipetro-LP), na conversa moderada pelo jornalista Vitor Menezes e pelo diretor do Sindipetro-NF, Johnny Silva.
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