Reunião tratou de pagamentos atrasados, ações emergenciais e apoio aos trabalhadores no Terminal de Cabiúnas, em Macaé.
O Sindipetro-NF abriu as portas de sua sede em Macaé nesta quinta-feira, 26, para acolher os trabalhadores da empresa LCD, que atuam no Terminal de Cabiúnas e enfrentam atrasos no pagamento de salários. A reunião contou com a presença da direção do sindicato, que, mesmo não sendo a entidade representativa da categoria, se colocou ao lado dos trabalhadores diante da crise enfrentada.
Durante o encontro, foi informado que a Petrobras já realizou o pagamento direto na conta da maioria dos trabalhadores, restando apenas menos de 20 casos pendentes, devido a problemas cadastrais. A estatal se comprometeu a resolver essas pendências nos próximos dias.
O sindicato realizou uma ação emergencial de distribuição de cestas básicas, como forma de solidariedade de classe.“A LCD passa por um processo de mudança de donos e isso pode trazer ainda mais instabilidade. Não podíamos ficar de braços cruzados diante da fome e do desespero de pais e mães de família que ficaram sem salário”, destacou Sérgio Borges, coordenador geral do Sindipetro-NF.
Na segunda-feira, 23, os trabalhadores realizaram um trancaço em frente ao terminal, em protesto legítimo contra o atraso nos pagamentos. A mobilização chamou a atenção da sociedade e contou com o apoio do Sindipetro-NF, que formou uma comitiva para negociar com a Petrobras e garantir os direitos dos petroleiros.
“A organização dos trabalhadores foi fundamental. Eles mostraram que unidos conseguem avançar. Hoje, vimos o resultado disso: quase todos os salários foram pagos, e seguimos atentos às próximas etapas”, afirmou Bárbara Bezerra, diretora do Sindipetro-NF e da FUP.
O sindicato reforçou seu compromisso com a luta da classe trabalhadora, independentemente da representação formal, e segue cobrando providências da Petrobras para garantir segurança, direitos e dignidade a todos os trabalhadores das empresas contratadas.
