O Sindipetro-NF participou, no último dia 28, de audiência pública, no auditório da Associação Comercial e Industrial de Duque de Caxias, para debater a proposta de criação do Instituto Federal de Especialização Profissional do Nível Médio e Superior, associado às cadeias produtivas de Petróleo, Gás, Energias Renováveis e Transição Energética (IFEP). Atualmente em tramitação no Ministério da Educação (MEC), esta iniciativa visa fortalecer a educação profissional e tecnológica na região.
O sindicato foi representado pelos diretores Alessandro Trindade, Benes Júnior e Jocimar Souza. “Não precisamos de mais colégios militares, não precisamos de mais armas nas ruas, nós precisamos de gente qualificada, nós precisamos de centro de formação em função do programa de governo do presidente Lula, por ter encomendado 19 plataformas do tipo FPSO, por ter anunciado a conexão da refinaria Duque de Caxias com o Complexo Boa Ventura. Então, são por essas situações que a gente se posiciona pela criação do Instituto Federal do Petróleo, que hoje é uma realidade”, defende Trindade.
O diretor sindical do NF, que também é secretário de Organização e Política Sindical da CUT-Rio e representou presidente da Central no estado, Sandro Cezar, fez uma fala durante a abertura da audiência, confira:
A mesa de debates contou ainda com as participações diversas representações de entidades sindicais, do movimento estudantil e de instituições universitárias, sob a presidência de Nilson Viana Cesário, autor do projeto do IFEP e ex-presidente do Sindipetro Duque de Caxias.
O IFEP projeta qualificar aproximadamente 3 mil profissionais, visando ampliar as oportunidades de emprego no setor de petróleo e gás, um dos segmentos econômicos mais estratégicos para o desenvolvimento regional.
A materialização deste projeto poderá contar com o financiamento não apenas do governo federal, mas também da Petrobrás, dada a interconexão estratégica com as cadeias produtivas do setor.
A audiência pública foi um desdobramento de uma reunião prévia com o Secretário-Executivo do MEC, Leonardo Barchini, e figuras como o Deputado Federal Jilmar Tatto (PT-SP) e o Coordenador Geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar, demonstrando o engajamento multisetorial em torno da proposta.