Sucessão de absurdos no tranporte aéreo de Macaé

Doze trabalhadores da P-15 usaram o direito de recusa no voo com o Super Puma L2 da BHS, nesta quinta, 15, no Aeroporto de Macaé. O horário previsto para a decolagem era 9h30min, mas até o inicio da tarde a aeronave atendia outra programação. Como o atendimento ao voo da P-15 seria feito logo em seguida, e devido as últimas ocorrências, os trabalhadores ficaram apreensivos e negaram-se a embarcar.

A direção do sindicato esteve no aeroporto e deu apoio à iniciativa dos trabalhadores. Diferentemente da postura que vinha adotando até então, a segurança de voo não conversou com os trabalhadores sobre a segurança do Super Puma L2. O voo seguiu com uma parte dos passageiros (pessoal de contratadas e da gerencia/supervisão da Petrobras).

Um equívoco da BHS causou mais um transtorno: as bagagens seguiram trocadas para a P-15 e os 12 trabalhadores ficaram retidos no aeroporto até 17h30 para recuperarem suas bagagens. Um outro voo foi remarcado para quem não embarcou na sexta, 16, às 8h, porém a Petrobras não forneceu transporte e hospedagem para os trabalhadores. Se dependesse somente da Petrobrás, os trabalhadores que moram em outras regiões ficariam desalojados, pois neste horário é muito difícil conseguir hospedagem em Macaé.

Para o sindicato é extremamente preocupante o número de incidentes com aeronaves ter aumentado significativamente. O sindicato já protocolou documento ao Gerente Executivo de SMS, Ricardo Azevedo, relatando a situação e como não recebeu resposta irá fazer o mesmo comunicado ao Presidente da Petrobras,José Sergio Gabrielli.