Num cenário de ataques diários e incisivos para toda a classe trabalhadora, saber que o Governo Federal – aquele que reunir um número de deputados e deputadas suficientes para dar um Golpe no país – não conseguiu reunir os votos para aprovar sua principal bandeira, a reforma da previdência, é um alento no cenário avassalador de perda de direitos que vivemos.
A Central Única dos Trabalhadores já apresentou um balanço da vitória “momentânea”, como ressaltou Vagner Freitas, presidente da CUT: “Tiramos da agenda a joia da coroa, que é a reforma que os financiadores do golpe exigiam”, argumentou Freitas.
Sabendo, assim, da importância da luta e dos seus resultados, os petroleiros e petroleiras do Norte Fluminense se voltam para combater a perda de direitos locais, representadas, atualmente, pela ação rescisória absurda que o TST julga nessa terça, 20, em Brasília.
“Companheiros, mais uma vez estamos diante de um desafio que necessita da movimentação de todos nós. O dia 19 demonstrou que somos capazes de resistir a um ataque golpista de abrangência geral, a previdência. Agora, na sequência do movimento, vamos lutar por um direito de abrangência regional, a execução da RSR.
“, ressaltou o coordenador Geral do SindipetroNF, Tezeu Bezerra. “Nossa forte mobilização, mais uma vez, será capital para tanto”, completou Bezerra.
Hoje, 19/02/2018, o coordenador do departamento jurídico do SINDIPETRO-NF, Alessandro Trindade, a assessoria jurídica e os trabalhadores da base estiverem presentes no TST em Brasília, conversando com os Ministros responsáveis pelo julgamento da Ação Rescisória proposta pela Petrobrás para destruir o repouso remunerado da categoria.
O julgamento será amanhã, 20/02/2018, e em um julgamento totalmente politizado, a força da categoria na defesa de seus direitos, juntamente com o alto grau de mobilização dos trabalhadores e trabalhadoras serão fundamentais para demonstrar a importância desse direito na saúde e segurança dos petroleiros e petroleiras.