Música, dança, teatro e poesia deram o ritmo de mais uma edição do Beleza Negra, evento promovido pelo Sindipetro-NF (Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense) para marcar a passagem do Dia da Consciência Negra. Na noite de hoje, o Teatro da entidade, em Macaé, ficou lotado para celebrar a cultura afro-descendente.
Na abertura do evento, o diretor de Cultura do Sindipetro-NF, Wilson Reis, agradeceu a presença de todos e prestou uma homenagem à diretora licenciada Conceição de Maria, que foi responsável pela organização do evento nas quatro edições anteriores. O coordenador geral do sindicato, José Maria Rangel, também subiu ao palco para a homenagem.
“Ter consciência negra é ter consciência de ser e de estar. Ser alguém em suas raízes e estar inserido historicamente”, disse Conceição, que dedicou a homenagem a todos os participantes de todas as edições, destacando que o Beleza Negra já se firmou como um projeto, e não apenas como um evento passageiro.
Depois da homenagem houve a apresentação de uma esquete teatral que lembrou o martírio da luta pela liberdade e contra o preconceito, além de dois números de dança. Em seguida, subiram ao palco os 24 inscritos que, muito mais que pretender ser modelos de beleza no sentido convencional — massificado pela mídia — se mostraram modelos de vida.
A noite teve ainda declamação de poesias feitas pelos próprios participantes e entrega de brindes a todos os inscritos.
O grupo de percussão Afro Mangue, de Vigário Geral, no Rio, encerrou a programação artística do evento com a apresentação que incluiu, pela primeira vez na carreira do grupo, números com jovens cantores da comunidade.
Um coquetel com alimentos e bebidas típicos da culinária afro-descendente fechou a noite. Acarajé, escondidinho de carne-seca e bobó de camarão estão entre as delícias que estiveram no cardápio.
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Fotos: Luiz Bispo