O palco do teatro do Sindipetro-NF sediará neste final de semana, dias 11 e 12 de novembro, a sexta edição do Festim – Festival de Esquetes de Macaé. O evento que acontece anualmente no município de desde 2015, é um projeto sociocultural que visa potencializar a cena artística, oferecendo uma programação variada, promovendo a igualdade, inclusão, respeito à diversidade e a valorização da cultura.
“Através do Festim é possível conhecer a diversidade cultural existente no Norte Fluminense. A principal importância do festival está no seu palco democrático, aberto para o novo e o experimental. Isso possibilita a pesquisa de diversas áreas artísticas, potencializando a cena cultural do interior do Estado do Rio de Janeiro e o intercâmbio com a capital”, comenta Aldebaran Bastos, diretor de produção do Festival.
Para a diretora do Departamento de Cultura do Sindipetro-NF é um orgulho apoiar esse projeto lindo e inclusivo, com artistas nacionais, abrindo a casa da petroleira e do petroleiro, que é a sede do seu sindicato para impulsionar a cultura em Macaé.
EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA 2022
Pelo segundo ano consecutivo, a Exposição fotográfica, além homenagear os artistas que já passaram pelo palco do festim, surge também como uma documentação do festival, gerando patrimônio para o movimento cênico da região, além de integrar mais uma vertente artística: a fotografia.
A exposição é aberta ao público em horário comercial e ficará na galeria do Sindipetro-NF do dia 05 ao dia 12 de novembro na Rua Tenente Rui Lopes Ribeiro, 257 – Centro.
“A população está super convidada a ver essa exposição linda que está em nossa sede e apresenta o acervo cultural do Festival”, explica Bárbara.
RESPONSABILIDADE SOCIAL
Uma das grandes responsabilidades do FESTIM, desde a sua primeira edição, é tornar o teatro mais popular e conseguir alcançar todas as camadas da população, por isso toda edição é lançado o festim solidário, em que o ingresso é trocado por 1 kg de alimento não perecível, a ser doado para instituições da própria região.
O festim também se preocupa com a acessibilidade cultural e visando universalização da cultura, o festival tem tradução simultânea de libras, feita por dois intérpretes de Macaé.
“Ao longo dos anos de atividade cultural, o projeto contribuiu de maneira significativa para região, injetando mais de 150 mil em prêmios, cachês e pagamentos que movimentam todo o setor da economia criativa da cidade, além de outros setores que são impactados com o evento, como a hotelaria, logística e restaurantes”, comenta Aldebaran Bastos.
PROGRAMAÇÃO
Com mais de 60 inscrições de todo o país, a curadoria selecionou 9 cenas para compor a programação, com temas e linguagens artísticas variadas. Sem contar com as atrações convidadas. A 6ºedição compõe um timaço de convidados super especiais, dentre eles: a Cantora Kynnie Williams, uma das maiores apostas na Black music. Artista da Som Livre & Inbraza e possui vários lançamentos/clipes de suas músicas autorais.
Representando a dança, quem brilhará será a o coletivo flores, com “MARIA”, uma conversa coreográfica que retrata violência doméstica, colocando uma lupa sobre este problema social questionando o ditado popular: “Em briga de marido e mulher ninguém mete a colher”, além da jovem bailarina e coreógrafa Lorena Bitencourt, que é Bi campeã do solo feminino em danças urbanas no Festival de Dança de Joinville (SC), o Maior Festival de Dança do Mundo.
Representando a poesia, a premiada atriz Helen de Freitas com “Vassoura de Outono” de autoria do Ademir Martins e representando a performance, o coletivo Experimento em Performance, com o trabalho “OXIGÊNIO”, que questiona os impactos da ação humana em relação ao meio ambiente.
Nessa 6ª edição, o festival contará com os esquetes, A Hora das Meninas, do Coletivo Arte Empreendedora (CAE), de Macaé; Carukango, do Núcleo de Experimentos Cênicos (NEC), de Rio das Ostras; Crepúsculo das Máscaras, do Ideia da Lua, do Rio de Janeiro; Malditas Sementes, do Grupo Acto, de Macaé; O Dia Que Ninguém Morreu, do grupo Coxias e Trincheiras, do Rio de Janeiro; Raspadinhas, do Sofá pro Alto, de Rio das Ostras; Variações sobre a morte de Trotsky, da Cia Vapor, de Cabo Frio; e O Coveiro e sua Amada, do Mira Aí Investigações Artísticas, do Rio de Janeiro.
Produtor Executivo do Festim, Marcelo Fonseca, contou que o evento foi contemplado pelo 2º ano consecutivo pelo edital Retomada Cultural, da Secretaria Estadual de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro.
Para mais informações, o Festim disponibiliza suas páginas, no Instagram através do ig, @festim_festival, e no Facebook, pelo link, facebook.com/festimfestival, além do contato pelo e-mail, [email protected].