Técnicos de segurança da Bacia ficam sem hotel durante curso no Rio – atualizada às 20h 42

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Cerca de dez Técnicos de segurança da Petrobrás que foram fazer um curso de formação no Rio ficaram sem hotel. Os trabalhadores que vem de outras cidades foram convocados pela empresa a fazer um curso com duração de 90 dias no Rio de Janeiro e, quando chegaram no domingo de madrugada, não tinham onde dormir. Entraram em contato imediatamente com o Sindipetro-NF, que conseguiu alojar os trabalhadores num Hotel no Centro da cidade, com custo para os técnicos.

A diretoria do NF questionou a empresa que informou ter feito a reserva dos trabalhadores no final do expediente de sexta, mas que só souberam no sábado que não haveria vaga na rede hoteleira. Na segunda, 24, a empresa se comprometeu a fazer nova reserva e novamente não conseguiu vaga. Somente hoje, 25, a empresa finalmente solucionou a falta de hosdagem para todos os cursistas após as intervenções do sindicato.

Além de passarem por esse problema de hospedagem, os técnicos foram recebidos de forma ríspida pelo gerente da Universidade Petrobrás. Contam que o gerente afirmou ser conhecido como “Capitão Nascimento”, que não admitiria atrasos e faltas, e caso não se enquadrassem seriam demitidos.

Alguns desses técnicos de segurança estão trabalhando embarcados há dois anos na Bacia de Campos, por força de uma liminar. Passaram no concurso e foram encaminhados só agora ao curso que teria caráter eliminatório. O Sindipetro-NF está apoiando esses trabalhadores e ficará de olho na postura desse gerente em relação aos técnicos.

Atualizada 20h 42 para registro de informação de outros cursistas

O sindicato recebeu informação de técnicos de segurança que estão realizando o mesmo curso de formação, após lerem a nota do sindicato, que conflitam com as passadas anteriormente.  Segundo os técnicos o problema com a reserva de hotel não atingiu o número divulgado pelo sindicato e eles não se sentiram constrangidos com a palestra do gerente da Universidade Petrobrás. O sindicato faz o registro para respeitar o contraditório e vai enviar um sindicalista para acompanhar o caso.