A Petrobrás informou ao mercado a redução de suas reservas provadas em 2017, e desmascarou ainda mais claramente as intenções entreguistas da gestão golpista da empresa. Para se ter uma idéia, a redução das reservas provadas em 90 milhões de barris de petróleo equivalente (BPE) leva a empresa a retornar aos números que a Petrobrás detinha no fim do governo FHC, depois de ter atingido 16,182 bilhões no ano do golpe (2016), não é atoa que a empresa fez questão de registrar como 0,09 bilhões de BPE, na tentativa de minimizar a perda de reservas, que agora chegam a 12,514 bilhões acima apenas dos 12,131 em 2002.
Para Temer, Parente e a gestão golpista que tomou de assalto a Petrobrás o resultado anunciado faz parte de seu plano estratégico de destruição e entrega da Petrobrás. A redução drástica dos investimentos que poderiam ampliá-la, somadas a privatização de seguimentos e campos inteiros de petróleo é parte do golpe.
Isso coincide com a redução dos investimentos exploratórios que saíram de 25,4 bi de reais no Plano de Negócios e Gestão (PNG) 2012-2016 para 6,7 bi de reais no (PNG 2017-2021. Além disso, o número de blocos exploratórios chegaram a quase 300 em 2014 e estão a menos de 200 nesse momento.
A própria companhia reconhece que só foi capaz de repor 89% do volume produzido.
O objetivo final do golpe é claro: a privatização completa da Petrobrás.
GEEP/FUP