Terceira mesa de seminário da Transpetro expõe realidades regionais da empresa

Terceira mesa de debates durante I Seminário dos Trabalhadores da Transpetro, que acontece desde ontem no Teatro do Sindipetro-NF, em Macaé, trouxe na manhã de hoje para os participantes um levantamento sobre as principais preocupações de algumas das bases da empresa, com exposições de Paulo Kohl (Sindipetro-RS), Claudio Nunes (Sindipetro-NF) e José Araújo (Sindipetro-RN). A mesa foi moderada pelo diretor do Sindipetro-NF, Antônio Alves. Entre os temas em destaque estiveram problemas com regimes e jornadas de trabalho e a apreensão da categoria em relação à ameaça de terceirização da empresa.  

Paulo Kohl fez uma apresentação sobre as instalações da empresa e comentou sobre a realidade gaúcha, mas lembrou que as duas principais preocupações dos petroleiros da Transpetro na sua região são nacionais: “o temor pela privatização” e a “terceirização em massa da força de trabalho”.

Do extremo oposto do País, José Araújo, do Rio Grande do Norte, afirma que em seu estado as preocupações são as mesmas, com grande insegurança dos trabalhadores em relação aos destinos da empresa. No entanto, ele também detalhou outro problema enfrentado pelos petroleiros das bases potiguares: a exploração por meio da adoção de jornadas de trabalhos e de sobreavisos variados e fora de padrão, em alguns casos até mesmo ilegais.

Do Norte Fluminense, Claudio Nunes destacou problemas em relação ao cumprimento da legislação para a formação das brigadas de incêndio, apresentando sugestões para a regularização da situação e manter o efetivo mínimo necessário.

O I Seminário dos Trabalhadores da Transpetro está sendo transmitido ao vivo pela Rádio NF.