O sindicato recebeu a informação de que a Transpetro não garante o direito ao transporte do pessoal do turno e do administrativo e mantém pelegos no controle das operações. Ontem, 20, seguranças patrimoniais armados acompanharam, em Cabiúnas, a tomada de comando das operações do terminal por integrantes das equipes de contingência formadas pela empresa.
Os trabalhadores do turno que se encerraria às 16h do domingo, 20, foram retirados dos seus postos de trabalho antes do fim da jornada de trabalho, e encaminhados para um ônibus, para deixar a base, de forma humilhante. E os trabalhadores que ingressariam no turno que se inicia às 16h não tiveram o transporte para levá-los ao terminal.
Hoje, novamente, a empresa não transportou trabalhadores do turno de zero horas e do administrativo. A providência é unilateral, pois a greve não foi deflagrada pelo sindicato.
O sindicato orienta que os trabalhadores compareçam normalmente aos locais de apresentação, onde seriam transportados, e vai cobrar que a empresa garanta o direito ao trabalho.
O sindicato vai denunciar a prática antissindical de antecipar-se ao momento de deflagração da greve. A atitude truculenta da gerência do terminal também será tema da reunião no Ministério Publico do Trabalho prevista para hoje, 14 horas, em Brasília.
