Em assembleia nacional realizada no último dia 25 de junho, os trabalhadores da Halliburton decidiram, por ampla maioria, rejeitar a contraproposta da empresa para o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2025-2027. A deliberação, conduzida pelo Sindipetro-NF, do Rio Grande do Norte, Espírito Santo e Bahia foi oficialmente comunicada nesta sexta-feira (27) à Halliburton pela FUP.
Além da rejeição, a categoria aprovou a instauração de estado de assembleia permanente e de greve, o que representa uma sinalização clara de que os trabalhadores estão dispostos a intensificar a mobilização caso suas reivindicações continuem sendo ignoradas.
De acordo com o documento protocolado pela FUP, os petroleiros cobram da empresa o restabelecimento imediato das negociações, com a presença de representantes que tenham poder de decisão sobre os pontos ainda em impasse. A solicitação se apoia na Lei nº 7783/89, conhecida como Lei de Greve.
Para a FUP e os sindicatos envolvidos, a postura da Halliburton nas negociações tem sido insatisfatória, desconsiderando pleitos mínimos da categoria, que vão desde melhores condições de trabalho até avanços econômicos que contemplem, ao menos, a reposição das perdas inflacionárias.
A categoria permanece em estado de alerta e deve convocar novas mobilizações caso a empresa não avance nas tratativas. O Sindipetro-NF reforça que a abertura ao diálogo segue sendo o caminho preferencial, mas não descarta o uso de instrumentos legais de pressão diante da intransigência patronal.
