Trabalhadores e trabalhadoras da LCD voltaram a realizar protesto, nesta manhã, para cobrar o pagamento de salários e demais direitos. Eles fizeram um trancaço na entrada da base de Cabiúnas, em Macaé, no início do expediente na unidade. Embora não represente os empregados desta empresa, diretores e diretoras do Sindipetro-NF estão no local para prestar solidariedade e contribuir na luta.
Esta é a segunda vez que trabalhadores da LCD precisam protestar para fazer valer os seus direitos. No dia 23 de junho, a categoria também fez um trancaço, amplamente repercutido na imprensa e nas redes sociais. No dia 26 de junho, o Sindipetro-NF recebeu os trabalhadores em sua sede, em Macaé, em uma ação de solidariedade e acolhimento. Junto à FUP, a entidade também havia conseguido da Petrobrás um pagamento emergencial direto de salários.
Na semana passada, a LCD havia se comprometido a realizar os pagamentos pendentes, de salários e benefícios, solicitando um retorno dos trabalhadores às suas atividades. A empresa, no entanto, não cumpriu com a sua parte no acordo.
A diretora Bárbara Bezerra está entre os integrantes da diretoria do Sindipetro-NF que estão em Cabiúnas para contribuir no protesto e na resolução do impasse. Ela informa que uma comissão foi atendida pela gerência da unidade e que o protesto vai continuar até que se tenha uma resposta sobre o pagamento dos direitos.
Confira vídeo feito nesta manhã pela sindicalista:
O coordenador do Departamento dos Tabalhadores do Setor Privado, Eider Siqueira, e a diretora do departamento, Jancileide Morgado, também levaram a solidariedade da entidade aos manifestantes. Confira trechos das suas falas aos trabalhadores:
O coordenador geral do Sindipetro-NF, Sérgio Borges, também gravou um vídeo com informações sobre a situação dos trabalhadores da LCD, reafirmando o empenho da entidade e da FUP pela resolução do problema, com intervenção direta da Petrobrás. Confira:
Não caia em fakenews
A LCD é uma empresa privada, que presta serviços à Petrobrás, e assim como várias outras ao longo da história não está honrando os seus compromissos com os trabalhadores. O caso chegou a ser explorado em perfis de extrema direita, que veicularam uma fakenews, com fotos do primeiro protesto, insinuando que os empregados seriam da Petrobrás e que a culpa pelos atrasos seriam do governo Lula.
Em postagem feita com o coordenador do Departamento de Comunicação do Sindipetro-NF, Johnny Souza, a entidade desmentiu a fakenews: