Sindipetro-NF cobra providências imediatas da Petrobras e parabeniza mobilização dos trabalhadores
Os trabalhadores da plataforma P-51 assinaram um Manifesto de Recusa coletiva contra o embarque na aeronave modelo S-92, prefixo PR-JKC, da empresa aérea Líder, alegando recorrência de falhas mecânicas e riscos à segurança. O documento cita como exemplos os voos 509308920 (10/07/25) e 509314039 (17/07/25), ambos com horário previsto para as 6h30, que teriam sido impactados por problemas técnicos.
No manifesto, os trabalhadores denunciam o risco à integridade física de passageiros e tripulantes, a falta de transparência nas ações de manutenção e o desrespeito ao direito fundamental à segurança, previsto no Código de Defesa do Consumidor e nas normas da ANAC. O grupo também exige medidas imediatas, como a substituição da aeronave e divulgação pública do histórico técnico do equipamento.
Para o Coordenador do Sindipetro-NF, Sergio Borges, a iniciativa é legítima e revela o grau de comprometimento da categoria com a própria segurança. “O Sindicato parabeniza os trabalhadores por se mobilizarem e fazerem esse manifesto. Esse tipo de ação é fundamental para que tenhamos conhecimento das demandas da base e para mostrar à empresa a disposição de luta e organização dos próprios trabalhadores”, afirma.
O Coordenador reforça que o Sindipetro-NF já está em contato direto com a Petrobrás para exigir providências. “Estamos tratando o caso com a Loep, com a Gerência de Apoio Aéreo e com a Gerência Geral da Bacia de Campos. Queremos uma resposta imediata da empresa para resolver esse problema. Segurança é uma bandeira inegociável para o sindicato”, afirma Sergio.
A diretoria do sindicato também informa que divulgará, assim que disponível, a posição oficial da Petrobrás sobre as ocorrências relatadas. Além disso, está prevista uma reunião setorial com os trabalhadores da P-51, cujo calendário será divulgado nos próximos dias.
“Temos que reafirmar nossa prioridade: defender a segurança de voo e o ambiente de trabalho seguro. Isso tem que ser prioridade para o sindicato, para os trabalhadores e também para a empresa. Não vamos economizar esforços para garantir isso”, conclui Sergio Borges.
Veja o Manifesto: