O coordenador do Sindipetro-NF, Marcos Breda, afirmou hoje que a interdição da plataforma SS-62, na Bacia de Campos, na terça, 17, pela ANP (Agência Nacional do Petróleo), é resultado da política de priorização da segurança pelo sindicato, mesmo não sendo da entidade a representação formal dos trabalhadores da unidade, que é operada pela empresa Noble, contratada da Petrobrás.
O sindicalista também estimulou os petroleiros da Noble a entrarem em contato com o Sindipetro-NF para enviarem informações sobre as condições da plataforma, que atua com perfuração no campo de Marlim.
“A Noble não reconhece o NF e sim outro sindicato. O NF está atento e defende a segurança de todos os embarcados próprios e terceiros independentemente da discussão que haja em relação à representação. A nossa maior dificuldade nessas empresas, que não reconhecem o NF, é fazer com que os trabalhadores tragam denúncias e pendências que atentem contra a saúde e a segurança das pessoas. Então o sindicato está desenvolvendo estratégias para estreitar essa relação para que isso passe a acontecer”, disse Breda.
De acordo com a ANP, a interdição ocorreu após a verificação de que há não conformidades críticas relacionadas ao sistema de combate a incêndio da plataforma, que encontrava-se totalmente degradado e inoperante durante a auditoria da agência.