Após a reunião de Cipa em P-52, o diretor Wilson Reis fez uma reunião com os petroleiros à bordo que relataram alguns problemas ocorridos na unidade nos últimos dias.
Durante, a parada de produção a equipe a bordo teve excesso de trabalho, por conta do efetivo reduzido. Para exemplificar, contaram que tinham pessoas que ficavam responsáveis por um número de PTs, acima do permitido. Colocando em risco a segurança da unidade e indo de encontro ao que preconiza a política de SMS da Companhia.
Por conta do excesso de trabalho na parada, os mecânicos da empresa contratada CSE foram obrigados a apertar os parafusos do barramentos dos painéis elétricos, em desacordo ao que determina a NR-10.
Os trabalhadores também afirmaram que no retorno da produção, a unidade ficou um dia e meio sem produzir por causa de problemas na válvula do ignitor do flare. Para agravar a situação, quando os poços começaram a ser alinhados, foi percebido o problema no ignitor e que o flare estava em operação apagado. Como solução, os gestores a bordo decidiram usar sinalizadores para acender o flare. Sendo que um desses sinalizadores quase caiu na plataforma.
E no dia 20 de setembro, por volta das 20 horas, ocorreu um vazamento de gás combustível e o alarme foi silenciado. Só os envolvidos na faina foram acionados.
O Sindipetro-NF entrará em contato com a gestão da empresa para pedir esclarecimentos e cobrar uma posição sobre os fatos.
