Leia abaixo a íntegra do documento, que os trabalhadores solicitaram divulgação:
“No dia 25/02, os trabalhadores de P-53 foram surpreendidos ao não encontrar no refeitório, a tradicional feijoada de sexta-feira. A atitude da gerência de SMS em cortar a feijoada do cardápio, causou indignação de toda a força de trabalho, Petrobrás e contratada. A feijoada na Bacia de Campos é uma tradição tão antiga que é até difícil dizer quando começou a ser servida semanalmente. Vale lembrar que a feijoada está prevista no contrato da hotelaria (itens 2.4.3.6 a 2.4.3.9).
A gota d’água da categoria ocorreu no dia 11/03. Mesmo sabendo que a feijoada estava pronta, por volta de 10h45 da manhã de sexta-feira, por ordem da gerência de SMS da UO-RIO, a maioria dos itens da feijoada foram proibidos e tiveram que ser descartados no triturador. Como os únicos itens servidos foram costelinha e carne seca, a quantidade de comida destes itens não foi suficiente. Este absurdo resultou num desperdício de mais de 70kg de feijoada.
Se a gerência ouvisse mais os trabalhadores, saberia que o embarque permanente de um educador físico é uma prioridade para categoria e contribui muito mais para saúde do que o corte da feijoada.
A questão principal é que, ao invés da gerência de SMS trabalhar na conscientização da reeducação alimentar, do consumo moderado de alimentos gordurosos e da prática de exercícios físicos, ela prefere trabalhar com a punição, cortando os itens do cardápio, que é muito mais fácil”.
