Trabalhadores de pintura e manutenção da Bacia de Campos realizam paralisação de 24h

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Funcionários de empresas terceirizadas da Petrobras nas plataformas da Bacia de Campos, que atuam nas áreas de pintura e manutenção, realizaram ontem uma paralisação de 24 horas. A categoria reivindica reajuste salarial para repor as perdas dos últimos anos. O Sindipetro-NF não representa estes trabalhadores, mas manifesta sua solidariedade ao movimento.

Os grevistas se concentraram em um ato na Praça Washington Luiz, no Centro de Macaé, das 7h às 17h. Segundo informações do Sindicato dos Trabalhadores em Pintura Industrial e Construção Civil de Macaé (Sintpicc), foram feitas duas rodadas de negociação, onde o setor patronal apresentou a proposta de 2,72% (70% do INPC) de aumento salarial e dos benefícios para a categoria. A proposta não foi aceita e a greve se iniciou.

O reajuste salarial do Norte Fluminense ficou menos de 3%, enquanto o resto do país ficou 9%, lembrando que o Sintpicc aprovou os 3% sem nenhuma chamada indicativa para Greve.  De acordo com Tadeu de Brito Oliveira Porto, coordenador do Departamento de Comunicação do Sindipetro-NF, o Sindicato está acompanhando de perto o desenrolar do movimento, que é legítimo.

“Os trabalhadores estão lutando por melhores condições de trabalho e salário justo para todos. A proposta de reajuste de fato é injusta e não deveria ter sido aprovada. Se houver qualquer tipo de retaliação da Petrobrás, o Sindipetro-NF vai agir para que o direito de protesto seja garantido e validado. Vale ressaltar que a situação sobre a defasagem dos salários vem piorando consideravelmente nos últimos anos com o desmonte da Bacia de Campos”, pontuou Tadeu.

O coordenador geral do Sindipetro-NF, Tezeu Bezerra, reforçou, em suas redes sociais, a solidariedade do sindicato à mobilização dos trabalhadores. O sindicalista informou que denunciou à Petrobrás os assédios que estão sendo relatados pela categoria. Confira: