Trabalhadores de PPG-1 denunciam em manifesto práticas antissindicais da gerência

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Leia a íntegra do manifesto dos trabalhadores da plataforma PPG-1 encaminhado ao Sindipetro-NF, onde denunciam as perseguições políticas que estão acontecendo na plataforma e o que os trabalhadores querem garantido no ACT da Petrobrás.

 

“Os trabalhadores da plataforma de Pargo decidiram no dia 02 de novembro de 2011, iniciar um manifesto para preparar o movimento do dia 16 de novembro, utilizando o indicativo do sindicato no “Dia de luta contra os abusos gerenciais”, com intuito de dar ciência ao sindicato e a toda categoria petroleira das nossas insatisfações. 
Entendemos que é o momento de mobilização para um melhor ACT 2011. 
Gostaríamos de relatar a perseguição política dos que lutam e a prática antissindical de retaliar as pessoas que participam de assembléias os dos movimentos encaminhados pelo sindicato. Perseguição realizada pelo Geplat Oscar Carvalho Viana e do Coman Denis Magno, que indicaram os nomes para serem punidos com advertências e suspensão devido à participação na greve de 22 de agosto. Perseguição, pois, nenhum deles viu quem fez a ação indicaram na hipótese ou na maldade. Também desembarcaram o companheiro Pontec, Alcir, que não foi mais visto na unidade desde então. 
Exigimos a revisão do PCAC, aceleração dos plenos e seniores assim como foi feito com os juniores, além disso, existem casos na plataforma de juniores que não ganham níveis por perseguição política e isto gera insatisfação e falta de estímulo. A ultima distribuição de níveis pelo processo GD, foi algo vergonhoso, a gerência completou com 2 e 3 níveis os mesmos funcionários que são contemplados todos os anos. 
Denunciamos os problemas com relação à habitabilidade, estamos vivendo momentos crítico, o lazer foi esquecido, foi retirado o profissional de educação física, a bordo; a quadra esta sendo usada como depósito, área de carga e moradia (MTAs – conteiners); não temos internet descente (6 computadores para 230 pessoas); datas comemorativas são esquecidas; camarotes em conflito com a NR-30 (camas apertadas, espaços menores que o necessário, mesas catadas da sucata, ruído acima do suportável e mais pessoas que o anexo II permite). 
Perdemos a saúde depois que a campanha de alimentação saudável pois o cardápio foi reenquadrado, houve um declínio da variedade e do sabor das refeições. Nesse período houve surto de disenteria e muitos colegas desembarcaram para avaliação médica, logo em seguida houve intervenção da ANVISA em vários setores da unidade (que acabou retirando a máquina de gelo, o churrasco e os pontos de lanche). Há vários anos pedindo um elevador, nem que seja apenas para cargas, que foi inclusive oferecido pela antiga empresa de caldeiraria e recusado pela gerência. 
Diante disso tudo, ainda vem o RH oferecer uma proposta que discrimina nossas aposentadorias e exclui nossos genitores da assistência médica. Por isso dizemos em alto e bom tom: BASTA!”