O Sindipetro-NF tem recebido denúncias de petroleiros que continuam a bordo de plataformas da Bacia de Campos, especialmente trabalhadores de empresas do setor privado, de que é grave o quadro de insegurança nas unidades em razão do despreparo das equipes de contingência embarcadas pela Petrobrás.
Os relatos são de que as equipes de fura-greve são incompletas e muitas não contam com profissionais capacitados para assumir a função de brigadista — que atua em casos de emergência, como explosões, vazamentos e incêndios.
Além de serem em número menor do que o necessário, também há falta de passagem por treinamentos específicos para a atuação em brigadas.
O sindicato vai encaminhar as denúncias para o Ministério Público do Trabalho. A entidade também solicita aos trabalhadores que mantenham o NF informado sobre as condições de segurança a bordo, por meio do envio de relatórios e comprovações sobre o número de cipistas e brigadistas a bordo para [email protected].
Os petroleiros estão em greve desde o dia 1º de fevereiro. Na Bacia de Campos, até o início da manhã de hoje, 22 plataformas tiveram a operação entregue para representantes da gestão da Petrobrás. Outras duas cortaram rendição (quando o grupo em terra decide não embarcar) e também devem entrar no movimento.