Um trancaço nos dois portões da base de Imbetiba, em Macaé, fechou hoje, das 6h às 9h, o acesso à unidade administrativa da Petrobrás. Cerca de cinco mil trabalhadores permaneceram do lado de fora da empresa, no protesto que integra as mobilizações da Campanha Reivindicatória.
Organizado pelo Sindipetro-NF, a mobilização denunciou a insegurança no trabalho e cobrou da companhia uma contraproposta que atenda às reivindicações do Acordo Coletivo.
“É muito importante que os petroleiros novos conheçam a história de luta da categoria e vejam que é assim, em atos como este, que nós conquistamos e defendemos os nossos direitos”, disse o diretor sindical Marcelo Abraão, um dos dirigentes do Sindipetro-NF que se pronunciaram na manifestação.
O protesto também contou com a participação do presidente da CUT-RJ (Central Única dos Trabalhadores), Darby Igayara, e de diretores da Federação Única dos Petroleiros. Igayara destacou a capacidade de organização dos petroleiros e elogiou a participação de todos no trancaço.
No último dia 27, outro trancaço em Macaé fechou o acesso ao terminal de Cabiúnas. Os petroleiros também realizam, nas bases operacionais, a chamada “Operação Gabrielli”, que prevê a obediência rigorosa a todas as normas de segurança.
Hoje é o último dia do prazo fixado pela Federação Única dos Petroleiros e sindicatos filiados, entre eles o Sindipetro-NF, para que a Petrobrás apresente uma contraproposta que atenda aos trabalhadores. Caso isso não ocorra, a categoria entrará em greve por tempo indeterminado a partir do próximo dia 16.