Nesta segunda-feira, 15, a categoria lembrará a passagem de 20 anos da tragédia da P-36, quando 11 petroleiros foram mortos em decorrência da explosão de um tanque numa das colunas da plataforma. A unidade afundou dias após, levando para o fundo do mar os corpos de dez das vítimas. Para marcar a data, o Sindipetro-NF realiza neste dia uma transmissão ao vivo para debater com a categoria esse grave desastre.
O objetivo do sindicato é fazer um balanço acerca das conquistas das lutas petroleiras pela segurança no trabalho, uma prioridade absoluta do Sindipetro-NF, assim como identificar as lições que as empresas petroleiras, especialmente a Petrobrás, insistem em não aprender com a tragédia — e com tantos outros acidentes.
O acidente
Na madrugada de 15 de março de 2001, às 0h22, teve início o acidente com a P-36, localizada no campo de Roncador. A maioria das 11 vítimas fatais fazia parte da brigada de incêndio que desceu à coluna de popa boreste para verificar o ocorri- do. Os outros 175 trabalhadores foram retirados com vida da plataforma.
No dia seguinte, a P-36 começou a mostrar sinais de inclinação e deu indícios que iria afundar. Foram dias de angústia para os parentes, colegas de trabalho e para o país. No dia 21 de março, às 10h45 a plataforma começa a afundar, levando os corpos dos trabalhadores mortos.
Presente!
Adilson Almeida de Oliveira
Charles Roberto Oscar
Emanoel Portela Lima
Ernesto de Azevedo Couto
Geraldo Magela Gonçalves
Josevaldo Dias de Souza
Laerson Antônio dos Santos
Luciano Cardoso Souza
Mário Sérgio Matheus
Sérgio dos Santos Souza
Sérgio dos Santos Barbosa