Universidade Global realiza, em São Paulo, debate sobre o futuro do trabalho

Compartilhar no facebook
Compartilhar no twitter
Compartilhar no whatsapp

Imprensa da CUT – A Universidade Global do Trabalho (Global Labor University – GLU), formada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), Fundação Friedrich Ebert,  sindicatos e universidades, vai realizar esta semana, em São Paulo, a 13ª Conferência da GLU, que vai discutir o tema: “O Futuro do Trabalho: Democracia, Desenvolvimento e o Papel do Trabalho”. 

A Conferência será oficialmente aberta nesta terça-feira (7), às 14h, na sede da CUT, na Rua Caetano Pinto, 575, em São Paulo. Após a abertura, será realizada a primeira mesa de debates, com o tema “Mudanças Estruturais e Futuro do Trabalho.  Às 18h, será realizado um Ato Internacional em Defesa da Democracia e do Lula, que contará com a participação de mais de 100 convidados internacionais, entre eles sindicalistas, ativistas e acadêmicos de todos os continentes, além dos  convidados nacionais. Na quarta (8) e na quinta (9), as outras mesas da Conferência, serão realizadas em Campinas. 

A Global Labor University (GLU) organiza cursos de curta duração e à distância e cursos de mestrado em cinco países diferentes sobre sindicatos, desenvolvimento sustentável, justiça social, normas internacionais do trabalho, empresas multinacionais, políticas econômicas e instituições globais. Além disso, promove cooperação em pesquisas sobre questões trabalhistas globais.  

Na 13ª Conferência, representantes do Brasil e do exterior vão debater o crescimento das forças políticas conservadoras, o desemprego e a precarização do trabalho no mundo; além das mudanças no mundo do trabalho provocadas pelas transformações tecnológicas e pela reestruturação global do processo do trabalho, que representam enormes desafios para acadêmicos, sindicalistas e organizações sociais preocupadas com o futuro do trabalho, democracia e redução nas assimetrias do desenvolvimento.

O secretário de Relações Internacionais da CUT, Antonio Lisboa, explica que a nova abordagem dos cursos da GLU aumentam a capacidade intelectual e estratégica dos representantes dos trabalhadores e trabalhadoras e estabelecem relações mais fortes entre  os sindicatos, a OIT e a comunidade científica.  

“Os cursos fortalecem a capacidade e a competência sindical para defender a Justiça social e o trabalho decente no local de trabalho, nacional e internacionalmente”, diz o dirigente.

Por isso, continua Lisboa, os programas da GLU são uma oportunidade única para sindicalistas e outros ativistas de direitos trabalhistas estudarem em um ambiente internacional e fornecerem oportunidades de qualificação ainda maior para sua equipe ou até para novos especialistas que recrutarem no mercado. 

“A rede global da GLU fornece uma estrutura inovadora para pesquisa e desenvolvimento de políticas em um ambiente verdadeiramente multicultural, multirregional e multidisciplinar”, diz Lisboa. 

O secretário lembra que o primeiro curso foi lançado na Alemanha em 2004 –  programa de mestrado – que agora também é oferecido na África do Sul, Brasil, Índia e, desde 2014, nos Estados Unidos. Em 2018, a GLU completa 10 anos no Brasil e a CUT é a única central sindical da América Latina que participa na coordenação da GLU em parceira com a UNICAMP e FES Brasil.

A mesa de abertura contará do primeiro dia da Conferência na terça (7)  com a participação de Christoph Scherrer, do ICDD; Rafael Peels, da OIT – ACTRAV; Vagner Freitas, Presidente Nacional da CUT; Katharina Hofmann, da FES; Anselmo Luis dos Santos, do CESIT/IE/UNICAMP; e Michelle Williams, representando a GLU.

Na sequência, será formada a mesa que vai debater as mudanças estruturais e o futuro do trabalho. Participam das discussões Victor Baez, CSA; Victor Figueroa, ITF; Marcio Pochmann, UNICAMP; Soledad Salvador, CIEDUR. A mesa será coordenada por Antonio Lisboa, Secretário de Relações Internacionais da CUT Brasil.

Do Ato Internacional em defesa da democracia e do Lula participarão Adolfo Perez Esquivel, Ativista argentino de direitos humanos e Prêmio Nobel da Paz (ele enviou um vídeo porque não conseguiu conciliar as agendas); Victor Baez, CSA; Gleisi Hoffmann, presidenta do PT (a confirmar); Vagner Freitas, Presidente da CUTl; Luiz Gonzaga Belluzzo, UNICAMP; Han Sang-gyun, ex Presidente da KCTU (central sindical sul coreana); Shawna Bader-Blau, Centro de Solidariedade da AFL CIO (central sindical dos EUA) e coordena Rosane Bertotti, Secretária de Formação da CUT Brasil.