Veja documento do NF sobre opiniões divulgadas por petroleiros da PCE-1 sobre a Campanha Reivindicatória

Aos companheiros da Bacia de Campos

 

            O documento abaixo traz comentários do Sindipetro-NF acerca de opiniões emitidas por petroleiros de PCE-1 sobre a Campanha Reivindicatória. Inicialmente, ele foi enviado apenas para a unidade, no sábado, 24. No entanto, como o texto original da plataforma foi encaminhado para toda a Bacia de Campos, o sindicato, para esclarecimento da categoria, também o disponibiliza publicamente, contribuindo para o debate e elucidação dos fatos.

 

Saudações sindicais

DIRETORIA EXECUTIVA DO SINDIPETRO NF

Aos companheiros de PCE-1

 

            Em relação ao documento enviado hoje ao Sindipetro-NF, a entidade tem os seguintes itens a esclarecer:

 

1 – Quem “dividiu a categoria” não foi a FUP e os seus sindicatos filiados, entre eles o Sindipetro-NF. Estas entidades sempre buscaram a unidade dos petroleiros e tem nesta meta a sua própria razão de existir. O que faz a Federação, diferentemente dos que não se comportam desta forma, é seguir fazendo o que sempre fez: mobilizar, lutar, negociar, conquistar. A FUP e seus sindicatos foram os únicos que empreenderam mobilizações de porte durante esta Campanha, e sem precisar abaixar as calças para ninguém.

 

2 – As comissões previstas na proposta de ACT formuladas pela Petrobrás são, sim, avanços importantes. Ao longo do tempo, tem sido através destes instrumentos que a categoria vem obtendo conquistas históricas como a reparação dos níveis, a anistia aos punidos dos anos FHC, inclusões na AMS e melhorias nos regimes de trabalho.

 

3 – Na Aposentadoria Especial, a proposta avança no sentido de possibilitar a discussão de critérios, medição de agentes químicos, obtenção da listagem com a identificação do recolhimento feito pela Petrobrás, entre outros fatores envolvidos no tema que permitirão abrir uma verdadeira caixa preta. A categoria precisa, ainda, ter ciência de que esta é uma luta que não diz respeito somente à Petrobrás, mas também ao Ministério da Previdência.

 

4 – Na AMS, a participação na gestão vai permitir a influência dos trabalhadores na busca pelo equilíbrio financeiro e por uma boa administração. Isso vai possibilitar, como ocorreu no caso da Petros, que demandas históricas dos trabalhadores sejam viabilizadas. Um exemplo disso é a inclusão de pai e mãe, que terá que ser discutida e deverá ser viabilizada, mas com critérios que devem ser elaborados, também, pelos próprios petroleiros. Não é demais lembrar que a inclusão de pai e mãe nunca foi universal, mas, quando era feita antes de 1997, obedecia a critérios rigorosos.

 

5 – Diferentemente do que diz o documento enviado ao sindicato, a proposta da Petrobrás não prevê Banco de Horas e Comissão de Conciliação Prévia.

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