O Sindipetro-LP também assinou uma moção de repúdio à gerência da Transpetro em Cabiúnas, por suspender, no último dia 27, o contrato de trabalho de forma autoritária e antissindical o diretor do Sindipetro-NF, dirigente da FUP e membro atuante na área de segurança e saúde na bancada dos trabalhadores do CNPBZ, Claudio Nunes, sob a alegação de “apuração de falta grave”.
Até o dia anterior à suspensão, estava em vigência atestado médico de Cláudio Nunes, e a empresa não aceitou novo atestado de 60 dias.
Para, o Sindipetro-LP:
“A suspensão do representante dos trabalhadores deve ser vista como ataque à própria instituição sindical e evidencia retaliação contra a sua liderança na base.
Mais uma vez a gerência da Transpetro tem aplicado a coação contra a categoria, da mesma forma como tem feito no Tebar, em São Sebastião, onde trabalhadores combativos estão sendo perseguidos, perdendo cargos e sofrendo punições por envolvimento em mobilizações.
É contra ações como essa arbitrariedade cometida pela Transpetro que os trabalhadores precisam lutar. A diretoria da companhia tem agido com total desrespeito com a categoria, atacando direitos, punindo, sem se dar conta que isso só atiça a vontade de lutar do trabalhador petroleiro.
A Transpetro, assim como todo Sistema Petrobrás, está na mira da privatização e os trabalhadores já sentem o resultado do “desinvestimento” com sucateamento das unidades, falta de efetivo e ataques a direitos e benefícios.
Contra todos os ataques e a suspensão de Claudio Nunes, declaramos aqui nosso repúdio à gerência da Transpetro Cabiúnas e chamamos a unidade da categoria para combatermos a dilapidação de nossa companhia. Só a luta muda a vida!”
