Mais uma vez os trabalhadores da plataforma P-51, na Bacia de Campos, denunciaram ao sindicato a situação precária em que se encontra a unidade que ainda se encontra em interdição parcial após a Operação Ouro Negro.
Nos dias 23 e 24 de novembro, a Operação esteve a bordo da unidade e em consequência interditou uma série de equipamentos de cozinha, que ainda não voltaram a funcionar ou foram substituídos por novos. Isso acaba acarretando prejuízo na produção de alguns alimentos, como os pães.
Foi apurado que desde a terça, 6, por conta do mau tempo, o rancho (como os petroleiros chamam a comida que vai a bordo) não foi enviado para a unidade e o gerente teve que improvisar solicitando que alguma plataforma mais próxima enviasse refeições de emergência. O Sindipetro-NF critica a gestão que não se programou previamente para não deixar faltar alimentos na P-51, principalmente num momento em que equipamentos da cozinha estão parados.
Ouro Negro
Além dos equipamentos interditados, aá pendências elétricas, como luminárias quebradas — que expõem a risco de explosão em caso de vazamento de gás —, falta de fornecimento de certificados, entre outras. Desde a interdição as PTs (Permissões de Trabalho) estão sendo direcionadas para o cumprimento das exigências da Operação Ouro Negro.
O diretor do Sindipetro-NF, Tezeu Bezerra, que acompanhou a fiscalização de P-51 afirma que “na visão da direção sindical existe uma precarização em todos os setores da empresa que sofre ainda mais com a redução de efetivo, tanto de trabalhadores próprios, quanto de terceiros. Alem da fiscalização estar totalmente deficiente”. O Sindipetro-NF continuará seu sistemático acompanhamento das questões relacionadas à saúde e segurança dos trabalhadores e encaminhará denuncias aos órgãos competentes sempre que for necessário.