NF emite nota contra estupro de estudante por motivação política

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É com imensa indignação que o Sindipetro-NF recebe a notícia do estupro de uma estudante negra na Universidade de Fortaleza na quinta, 25. Segundo a  Comissão de Direitos Humanos da OAB/CE, o crime ocorreu aparentemente por motivações políticas, e está sendo acompanhado pelo Observatório dos Crimes por Motivação Política e Ideológica, composto por OAB, DPE, DPU e CEDH.

A aluna de 33 anos já havia comunicado as ameaças que sofria há vários dias via whatsapp às autoridades competentes, tendo inclusive feito BO, mas infelizmente a ameaça se concretizou.

“É lamentável e repugnante o nível que se chega nessas eleições. É preocupante o empoderamento de grupos que repercutem o discurso de ódio. A CDH presta total solidariedade à vítima e sua família e cobrará a apuração célere do caso, com a responsabilização desses criminosos” – afirmou a Comissão de Direitos Humanos da OAB em nota publicada em seu facebook.

A direção da Unifor manifestou em nota seu repúdio à violência ocorrida no campus e se comprometeu em apurar o caso. No último dia 16, o Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Unifor divulgou nota sobre casos de racismo que estariam ocorrendo no campus.

“Na última semana, uma aluna foi agredida dentro da Universidade de Fortaleza. Palavras que atingem sua honra e dignidade foram proferidas enquanto a mesma caminhava até a sua sala de aula. Estamos profundamente preocupados! Esse fato revela uma atitude desprezível e chama a nossa atenção para a necessidade de, em pleno 2018, continuar debatendo sobre um princípio basilar em nossa Constituição Federal”, diz a nota.

Posição do NF

O Sindipetro-NF também se solidariza à vítima e repudia veementemente casos de ódio e de fascismo que estão ocorrendo em nossa sociedade, com maior crescimento na última semana.Discursos que são reflexo da postura fascista do candidato de ultra direita que disputa as eleições para presidente da república. Para a diretoria do NF, casos como as invasões de entidades de trabalhadores, estudantis e uma violência extrema e bárcara como essa são inaceitáveis em um Estado Democrático de Direito.