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EDITORIAL
Assembleia com abraço
Não nos acostumemos mal. As assembleias digitais são provisórias e em decorrência da pandemia. Nada pode substituir a assembleia presencial. Não se trata de mero apego aos formatos sindicais consolidados por décadas. O Sindipetro-NF mantém, antes mesmo desta mazela da covid-19, inúmeras formas de interação digital com a categoria e não conserva qualquer rejeição às tecnologias. E nem poderia ser diferente em uma entidade que representa profissionais de altíssima qualificação técnica. A questão é política, e precisamos falar sobre ela.
Os aparatos tecnológicos produzem efeitos não apenas pelos conteúdos por eles transportados, mas por imprimirem uma nova dinâmica, uma nova relação espaço-tempo, até mesmo novas experiências sensoriais. Sistematizadas por um dos teóricos da área de comunicação, Marshall McLuhan, essas premissas são conhecidas há bastante tempo e não é difícil percebê-las no cotidiano. Somos diferentes na relação com os outros se apenas digitamos uma mensagem, ou mandamos um áudio, ou falamos pelo celular, ou nos encontramos face-face, ainda que fosse para mandar a mesma mensagem. A mudança de suporte altera o modo como nos comportamos.
Coletivamente, em uma ação sindical, pesquisas ainda precisarão mostrar os efeitos de uma adoção contínua de assembleias online, por exemplo. Uma hipótese plausível é a de que exercitar o voto de modo solitário, frio, em um celular ou computador, exige menos engajamento no tema tratado do que estar em uma assembleia presencial, no portão da empresa, olhando os colegas de trabalho olho no olho, influenciando e sendo influenciado por cada fala dos oradores ao microfone, cada conversa ao pé do ouvido. Quantas vezes fomos a uma assembleia convencidos de que deveríamos votar de um modo e, nela, alteramos a nossa posição?
O calor do debate, o compromisso ritual estabelecido em público, são elementos ainda muito fortes para serem descartados por movimentos, como o sindical, que vivem da mobilização, da força que nasce justamente do fato de estarmos juntos. Quando tudo isso passar, cuidemos do assunto com muita cautela e usemos os aparatos tecnológicos também com sabedoria política. E ainda que não seja por tudo isso, que mantenhamos a oportunidade de nos abraçar, o que também está fazendo muita falta.
ESPAÇO ABERTO
Marcha das Margaridas*
Carmen Foro**
Duas décadas de celebração da Marcha das Margaridas, grandes ações de lutas e resistências coletivas das mulheres do campo, da floresta e das águas do Brasil e da América Latina. E que se mobilizam para prestarem justa homenagem à combativa Margarida Alves, presidenta do sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras rurais de Alagoa Grande, na Paraíba, brutalmente assassinada, no dia 12 de agosto de 1983, por denunciar o desrespeito e a violação dos direitos das trabalhadoras e trabalhadores rurais.
A contribuição da Marcha das Margaridas, nesses 20 anos, tem sido de grande importância para o enfrentamento aos abusos, ao combate às desigualdades sociais. Além, das lutas constantes pelo reconhecimento dos direitos à previdência pelo digno trabalho no campo e ao fortalecimento do processo de sindicalização, a fim de garantir o reconhecimento e empoderamento das trabalhadoras rurais.
As ações da Marcha das Margaridas têm o sentido de impulsionar cooperativas para produção e escoamento de alimentos saudáveis e assim, o desenvolvimento sustentável da cadeia produtiva.
Para combater as violações dos direitos das trabalhadoras rurais no país essa grande mobilização nacional tem realizado ações eficientes pela inclusão dessas trabalhadoras rurais para que tenham voz e não baixem a guarda diante de tantas dificuldades, especialmente neste governo de Bolsonaro, que não apresenta vontade política para combater as desigualdades sociais na pandemia do coronavírus, que está devastando o Brasil, com mais de cem mil mortes pela Covid-19.
Com a mobilização de tantas Margaridas espalhadas pelo país, a expectativa é maior adesão e inclusão das mulheres nas lutas pela eliminação das desigualdades de renda e de injustiças no mercado de trabalho a fim de ingressar em espaços de poder e potencializar ações prioritárias no campo para o fortalecimento da democracia no Brasil e América Latina.
*Trecho de artigo publicado originalmente no Portal da CUT, em is.gd/eanascente1153, sob o título “Marcha das Margaridas: mulheres defensoras do campo, da floresta e das águas”. **Secretária-Geral da CUT.
ACT: Pressão total sobre a gestão
Em uma votação histórica a categoria petroleira do Norte Fluminense aprovou o indicativo de rejeição da proposta de Acordo Coletivo apresentada pela Petrobrás na última mesa de negociação. Quase 99% dos participantes aprovaram os indicativos dos sindicatos petroleiros e da FUP. Foi a maior participação registrada dos trabalhadores e trabalhadoras em assembleia de avaliação da primeira proposta de Acordo Coletivo. Mais de 1900 pessoas votaram. Foram 1861 votos a favor da rejeição da proposta, 32 contrários e 18 abstenções.
A contraproposta da gestão bolsonarista da Petrobrás pretendia congelar salários, retirar direitos, aumentar a insegurança da categoria e atacar as organizações sindicais.
No Norte Fluminense a categoria petroleira iniciou as assembleias no dia 13 de agosto, por meio de votação online que se estendeu até a última segunda, 17, quando foram recolhidos os últimos votos delivery de aposentados e pensionistas.
Por conta das condições excepcionais de restrição ao contato social, devido à pandemia do novo coronavírus, a diretoria do Sindipetro-NF organizou um novo formato de votação que possibilitasse a participação de todos e todas.
Sobre o indicativo de aprovação da prorrogação/renovação do atual Acordo Coletivo, a votação da categoria do Norte Fluminense foi de 1874 a favoráveis, 28 contrários e 09 abstenções.
Quadro nacional
De acordo com a FUP, o resultado das assembleias em todo o País “foi um retumbante não à contraproposta da gestão Castello Branco. Em diversas bases, os indicativos da FUP foram aprovados por unanimidade e nas demais, com mais de 90% de aceitação. Os petroleiros também referendaram a proposta da FUP de prorrogação do Acordo Coletivo de Trabalho, enquanto durar o estado de calamidade pública e um novo acordo não for pactuado com as empresas do Sistema Petrobras.”
Resultado no NF
Indicativo 01 – Rejeição da contraproposta
A favor: 1861 / 97,39% – Contra: 32 / 1,67% – Abstenção: 18 0,94%
Indicativo 02 – Prorrogação do atual ACT
A favor: 1874 / 98,06% – Contra: 28 / 1,47% – Abstenção: 9 / 0,47%
Luto: Covid leva companheiro de lutas
A categoria petroleira está em luto pela morte, na segunda, 17, do petroleiro Jonas Barbosa do Espírito Santo, 54 anos, vítima de infecção decorrente da covid-19. O trabalhador era operador da Petrobrás na plataforma P-43, na Bacia de Campos, e estava internado há um mês em um hospital de Nova Friburgo (RJ), cidade onde morava.
Muito atuante nas lutas sindicais e sociais, Jonas foi lembrado pelos seus colegas de trabalho como “grande militante da esquerda de Nova Friburgo e guerreiro da P-43”. Sua presença era frequente nos congressos da categoria petroleira. O trabalhador, que somava 17 anos de atuação na companhia, era casado e deixa três filhos e um neto.
Filha do petroleiro, a advogada Camile Fonseca do Espírito Santo foi presidente do PT de Macaé. A ela, à esposa Suzyany Santo e aos demais familiares do trabalhador, o coordenador geral do Sindipetro-NF, Tezeu Bezerra, enviou a mensagem de que “Jonas era uma das maiores referências que nós do Sindipetro-NF tínhamos nas plataformas. Articulava conosco as pautas das categoria e greves. Meu Deus. Nem sei o que falar. Só peço que tenhamos forças para superar a dor”.
Em uma rede social, os companheiros da plataforma deixaram registrado o impacto à bordo provocado pela notícia da morte do colega: “Um silêncio estarrecedor tomou conta da sala de controle da P-43 nesta noite, 17/08/2020. Ao adentrar a sala e ver o Geplat com a equipe reunida a ficha caiu, por minutos nada se ouviu, um silêncio de rasgar o peito em dor. Nosso amigo Jonas partiu e não se despediu, nem de nós e nem da esposa e filhos, tudo isso por causa de um vírus. Logo ele que nunca economizou palavras para se expressar e partiu assim.”
Os colegas registraram ainda: “Nossa sala de operadores jamais será a mesma. Tantas histórias, bons momentos, conversas e debates. Que perda! Uma coisa é certa: a saudade e as lembranças ficarão e nos acompanharão! Que Deus conforte nossos corações e também o de todos os familiares.”
Presente!
O Sindipetro-NF manifestou em seu site as suas condolências aos amigos, colegas de trabalho e familiares do companheiro Jonas. A entidade também destacou a atuação do trabalhador, seu grande valor profissional e de ser humano solidário com as lutas coletivas.
Depois da P-50, número de casos explode a bordo da P-12
Informações dos trabalhadores passadas ao Sindipetro-NF, atualizadas na tarde de ontem, dão conta de que pelo menos 18 petroleiros que atuam na plataforma P-12, na Bacia de Campos, testaram positivo para a covid-19 nas últimas duas semanas. No início de agosto, um surto semelhante também atingiu a plataforma P-50, que ultrapassou o número de 40 casos confirmados.
Uma reivindicação dos trabalhadores é que seja feita testagem também no desembarque, para que os trabalhadores não levem o vírus para casa. Existem evidências suficientes do perigo da transmissão por assintomáticos, só que a empresa insiste em agir só nos casos quem que a pessoas apresente sintomas.
Em reunião de Cipa, realizada no dia 11 de agosto, os cipistas da P-12 solicitaram a redução do POB (número de pessoas a bordo) da plataforma. O POB normal da unidade, que estava sem produzir, era de 60 pessoas. Segundo relatos dos trabalhadores, com as atividades de desmobilização feita às pressas, esse número subiu para 79 e, no entendimento dos trabalhadores, o máximo deveria ser de 62 pessoas na unidade. A P-12 é uma das plataformas recentemente vendidas em leilão pela Petrobrás.
Demissões após covid
Há uma denúncia grave de que trabalhadores que tiveram covid estão sendo demitidos após receber alta. Isso está provocando constrangimento entre a categoria na hora de relatar que está com sintomas. Muitos nem relatam com medo de perder seus empregos. Por isso a necessidade do cumprimento da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que determina a emissão de CAT para os trabalhadores contaminados. Isso já foi solicitado à gestão, que não respondeu.
NF mantém cobranças
O Sindipetro-NF tem pressionado as autoridades ligadas à Operação Ouro Negro para que tomem atitudes concretas exigindo das empresas de petróleo ações para enfrentamento à pandemia do novo coronavírus. Além disso, entre março e junho passados, o sindicato enviou 18 ofícios à gestão da Petrobrás e a instâncias do poder público, para cobrar ações de prevenção à covid-19. Na maioria dos casos não houve resposta e as medidas, quando adotadas, foram muito lentas.
Eleição no NF: votação começa amanhã
A Junta Eleitoral responsável pelo pleito para a diretoria e Conselho Fiscal do Sindipetro-NF, para a gestão 2020-2023, decidiu convocar as eleições para o período de 21 a 25 de agosto. Pela primeira vez a votação acontecerá de forma digital, por conta da pandemia da covid-19. Veja abaixo a deliberação da Junta Eleitoral e quem são os componentes da única chapa inscrita.
A diretoria do NF estimula que a categoria participe de modo massivo da votação, que será feita por meio de link no site da entidade. É muito importante manter grande participação dos petroleiros e petroleiras em todas as atividades sindicais, mesmo neste momento de pandemia.
Nota da Junta Eleitoral
Eleição para Diretoria Colegiada e Conselho Fiscal
PeIo presente, a Junta Eleitoral eleita estatutária e democraticamente, convoca os associados do Sindicato do Sindipetro-NF para a votação de escolha de sua diretoria e conselho fiscal.
CHAPA ÚNICA
Por intervenção do Judiciário, que suspendeu o processo em parte, os associados da entidade contaram excepcionalmente com 50 dias para realizar inscrição de chapas. Ainda assim, apenas uma chapa se inscreveu ao pleito.
VOTAÇÃO DIGITAL
Considerando a faculdade instituída pelo artigo 5° da lei 14.010/20, e a disposição do artigo 542 da CLT, e dadas as condições excepcionais de restrição ao contato social devido à COVID-19, será realizada votação digital, nos termos abaixo:
1 – Período – das 9h do dia 21 de agosto, às 16h do dia 25 de agosto de 2020;
2 – Procedimento – Basta acessar o link que será disponibilizado no site do SindipetroNF (www.sindipetronf.org.br) e confirmar os dados pessoais para habilitação ao sistema de votação online.
CHAPA: DEMOCRACIA E LUTA
COORDENADOR GERAL:
– TEZEU FREITAS BEZERRA
COMUNICAÇÃO:
– RAFAEL CRESPO RANGEL BARCELLOS
– MARCELO NUNES COUTINHO
– THIAGO HENRIQUES CABRAL
APOSENTADOS:
– FRANCISCO ANTONIO DE OLIVEIRA SANTOS DA SILVA
– ANTONIO ALVES DA SILVA
– ANTONIO CARLOS MANHÃES DE ABREU
– ANDRÉ DE LIMA COUTINHO
FORMAÇÃO:
– CONCEIÇÃO DE MARIA P. A. ROSA
– LUIZ CARLOS MENDONÇA DE SOUZA
– DEBORAH SANTOS CORREA SIMOES
CULTURA:
– GUILHERME CORDEIRO FONSECA
– JONATHAS EMANOEL MAIA FRANÇA
– LEONARDO DA SILVA FERREIRA
SETOR PRIVADO:
– EIDER COTRIM MOREIRA DE SIQUEIRA
– JANCILEIDE ROCHA MORGADO
– VITOR LUIZ SILVA CARVALHO
– JOHNNY SILVA DE SOUZA
FINANCEIRO:
– TADEU DE BRITO OLIVEIRA PORTO
– JOSÉ MARIA FERREIRA RANGEL
– SERGIO BORGES CORDEIRO
SAÚDE E SEGURANÇA:
– ALEXANDRE DE OLIVEIRA VIEIRA
– BARBARA SUELY DA SILVA BEZERRA
– GUSTAVO FIGUEIREDO MORETE
ADMINISTRATIVO:
– VALDICK SOUZA DE OLIVEIRA
– BENES OLIVEIRA NEVES JUNIOR
– MATHEUS SANTOS GAMA NOGUEIRA
JURÍDICO:
– ALESSANDRO DE SOUZA TRINDADE
– EWERSON CARDOSO JUNIOR
– SILVANDO BISPO NASCIMENTO
CONSELHO FISCAL:
– TITULAR:
– MAGNUS FONSECA DE SOUZA
– MARCOS FREDERICO DIAS BREDA
– SAMUEL HENRIQUE PEREIRA DOS SANTOS
– JORGE TADEU ALCANTARA DA COSTA
– CLAUDINO CARDOSO DE SOUZA
– SUPLENTES:
– PAULO DE ALMEIDA E SILVA NETO
– ANTONIO RAIMUNDO TELES SANTOS
– GENUSA DE SOUZA DUTRA CARNEIRO
– VANILDA MARIA RIBEIRO DA SILVA QUEIROZ
– WILSON ROBERTO FERNANDES DOS SANTOS
CURTAS
Contas do NF são aprovadas
Assembleia geral da categoria, realizada na noite da última terça, 18, de modo digital, aprovou as contas do Sindipetro-NF referentes ao exercício de 2019 e o planejamento orçamentário de 2020. Foram 81 votos favoráveis às contas 2019, 2 contrários e 5 abstenções. O planejamento 2020 foi aprovado por 82 votos, com 2 contrários e 4 abstenções. Antes, as contas e o planejamento haviam passado por aprovação do Conselho Fiscal da entidade.
Fim do “Sistema”
A representante dos trabalhadores no Conselho de Administração da Petrobrás, Rosangela Buzanelli, alertou nas redes sociais nesta semana para a aprovação, pelo CA, da substituição da expressão “Sistema Petrobrás” por “Petrobrás e suas participações societárias” ou “Participações Societárias da Petrobrás”. A conselheira foi voto vencido na questão e explica os motivos em is.gd/buzanelli.
AMS
Live da FUP, hoje, às 10h, no Youtube e no Facebook, discute os impactos da negociação do Acordo Coletivo para o plano de saúde dos petroleiros da ativa, aposentados e pensionistas do Sistema Petrobrás. Participam o assessor econômico do Dieese, Cloviomar Cararine, e o diretor da FUP e do Sindipetro-NF, Rafael Crespo, em conversa moderada pelo diretor da FUP, Paulo César Martin.
NORMANDO
Morte escondida
Ana Maria Rosinha*
Nas últimas horas a grande mídia noticiou que certa rede de hipermercados escondeu o corpo de um funcionário morto.
Após enfarte fulminante no trabalho, em uma das lojas da rede, no Recife, o corpo foi dissimulado atrás de caixas e guarda sóis para o estabelecimento continuar funcionando.
A Petrobrás permanece escondendo dados sobre a contaminação de seus empregados por covid-19 em suas instalações, apesar do número de infectados não parar de aumentar, e das mortes que continuam ocorrendo.
O Ministério da Saúde do Governo Bolsonaro opta por esconder dados sobre as mortes por covid-19, na tentativa de fugir à responsabilidade pelo genocídio.
Em comum a essas ocultações da morte temos a falta de empatia, do exercício da velha máxima de ‘não fazer ao outro aquilo que não se quer feito a si mesmo’.
O outro não é parte de nós, é menor, desimportante. Por isso sua morte não comove, pode ser escondida e não merece o respeito que a nossa ou a de alguém de nossa família mereceria.
Em tempos de renascimento do fascismo, como é este em que vivemos, fatos como os acima descritos nos evocam à necessidade de permanente atenção para observar e fazer deles a leitura correta.
O outro somos nós
Aquilo que aparentemente não parece conectado nos acontecimentos citados, se feita a correta interpretação, faz com que vejamos o perigo imenso que nos ronda, e que embota a nossa sensibilidade para perceber o quanto o fascismo é insidioso e invasivo, e o quanto cria o distanciamento do “outro” para tornar possível ou aceitável seu descarte.
A falta de liame aparente entre os fatos faz com que grande parte da sociedade brasileira não acredite estar vivendo uma onda fascista, e naturalize as agressões em razão da etnia, do sexo, da religião professada etc. Aceita-se passivamente o seu agravamento como diuturnamente vemos na mídia.
É preciso despertar para esse “fascismo líquido” – com a licença de Baumann – e perceber que seus tentáculos invisíveis estão apertando o cerco sobre aquilo que temos de mais sagrado, apartando-nos de nós mesmos.
* Interina. Advogada no escritório Normando Rodrigues. [email protected]
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