Petroleiros de P-53 enviaram para o Sindipetro-NF manifesto que denuncia práticas abusivas do gerente da unidade. Confira o documento:
“Manifesto de repúdio ao gerente de SMS da UO-RIO – Jairo dos Santos Júnior
Os trabalhadores da P-53, da Petrobrás e das contratadas, vêm demonstrar através deste manifesto, o descontentamento com as ações do gerente de SMS da UO-RIO – Jairo dos Santos Júnior.
A figura deste gerente perdeu completamente a moral entre os trabalhadores. Quando visita nossa unidade, é visto aos berros e assediando os trabalhadores moralmente. Sua teoria para redução de acidentes está baseada no extinto GDPSO, que prega a punição ao invés da conscientização. Não somos contra o uso de EPI’s e entendemos que os desvios devem ser tratados através da orientação e conscientização da força de trabalho e não como modo de punição.
Os funcionários das empresas contratadas vêm sendo frequentemente ameaçados de desembarque caso sejam vistos cometendo algum desvio. Esta pressão só aumenta a insatisfação com esta gerência e gera tensão entre os trabalhadores. A punição induz o funcionário a não registrar os desvios ocorridos, pois não querem perder seus empregos e, além disso, os desvios deixam de ser tratados.
No dia 11/03, por ordem da gerência de SMS da UO-RIO, 70kg de feijoada foram jogadas no lixo. Este absurdo gerou um manifesto escrito e uma greve de fome.
No dia 11/04, durante a visita do Jairo a unidade, 3 trabalhadores da contratada foram vistos sem luvas saindo do casario para os MTA’s; em função disto, estes trabalhadores não embarcarão mais na P-53. Mesmo com o pedido dos trabalhadores, o gerente não foi capaz de se reunir com a equipe. Neste mesmo dia, coincidência ou não, a técnica de enfermagem que estava embarcada no dia do desperdício de comida foi informada que não embarcará mais na P-53. Seria uma retaliação a nossa mobilização?
Queremos que os funcionários retornem as suas atividades na P-53 e que a nossa Téc. De Enfermagem permaneça efetivamente na unidade.
Esses tipos de atitudes autoritárias, ameaças e assédio moral do gerente de SMS da UO-RIO, Jairo dos Santos Júnior, não serão toleradas pelos trabalhadores desta unidade.
“Mexeu com meu companheiro, mexeu comigo!”
Trabalhadores da P-53″
