Na manhã desta sexta-feira, 17 de maio, a sede do Sindipetro-NF em Macaé foi palco de uma importante reunião dos aposentados, aposentadas e pensionistas da entidade. O encontro teve como pauta central a mudança na direção da Petrobrás, o debate sobre temas cruciais para o grupo, como o equacionamento da Petros, a volta do 70×30 e as reivindicações dos trabalhadores no Grupo de Trabalho da Petros.
A reunião destacou a problemática dos equacionamentos da Petros, que têm imposto descontos considerados abusivos nos pagamentos dos beneficiários. Este tema tem sido uma preocupação constante para o movimento sindical petroleiro, que vê nesses equacionamentos um impacto negativo significativo sobre a renda dos aposentados e pensionistas.
Outro ponto de discussão foi a volta do 70×30, um antigo modelo de participação no pagamento do Plano de Saúde que é considerado mais justo e menos oneroso para os beneficiários. “Estamos saindo desse modelo nefasto que tanto nos atingiu nos últimos anos que é o 60×40 para o retorno do histórico do 70×30. Isso vai representar uma melhora significativa no custeio do Plano, com uma melhora nos descontos mensais do trabalhador, que logo vão sentir no bolso” – explica o Coordenador do Departamento, Antônio Alves, Tonhão.
Tonhão explicou que a Petrobrás alegou dificuldades na implantação do 70×30 e que conseguirá efetivar em junho para o pessoal da ativa. Já a Petros informou que conseguirá implantar em julho. Ambas reafirmaram o compromisso que haverá retroatividade para abril.
Os avanços recentes foram também reconhecidos, especialmente após a aprovação da nova CGPAR. Esta mudança normativa trouxe um novo fôlego para o movimento sindical petroleiro, que tem intensificado seus esforços nos últimos meses para encontrar também uma solução definitiva para os equacionamentos. A luta é por uma resolução que alivie os descontos e traga justiça para os aposentados e pensionistas da categoria.
O Sindipetro-NF continua a se mobilizar e a buscar alternativas viáveis junto às instâncias competentes, reafirmando seu compromisso com a defesa dos direitos e da dignidade dos seus associados. A união e a participação ativa dos aposentados, aposentadas e pensionistas são fundamentais nesse processo, demonstrando a força coletiva em busca de um futuro mais justo para todos.
“Agora é jogar pesado nos próximos atos em defesa dos nossos direitos, para buscar uma solução efetiva quanto ao PED, nosso Plano de Previdência” – fala Tonhão.
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