FUP leva campanha do petróleo ao Fórum Social Mundial

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Entre os dias 25 e 29 de janeiro, será realizada a edição do “Fórum Social Mundial 10 anos Grande Porto Alegre”. A décima edição do evento que se afirmou como um espaço para construção de alternativas para “outro mundo possível”, através de debates, trocas de experiências, lutas e campanhas, unindo sindicatos e movimentos de diversos países, agora acontece de forma descentralizada em 27 eventos regionais, nas cidades de Porto Alegre, Gravataí, Canoas, São Leopoldo, Novo Hamburgo e Sapiranga.

O FSM fez história nos dez primeiros anos deste século, sendo um dos atores principais de algumas das melhores mudanças da década. Frutos da força de um projeto de civilização alternativo para uma humanidade mais justa e igualitária, e que já tem sido base do programa dos governos populares e democráticos da América Latina e Caribe.
Em 2010, o Fórum terá uma reflexão mais sistemática, não só de avaliação do que já foi construído, mas também sobre os possíveis caminhos futuros. Por isso, os representantes da FUP e de seus sindicatos filiados retornarão ao evento, com  a campanha “O petróleo tem que ser nosso” através de atividades reflexivas, voltadas para as estratégias e alternativas para o futuro do pré-sal.
Durante as atividades do dia 28, será realizada uma grande oficina, cuja proposta da FUP e dos movimentos sociais para a nova lei do petróleo – que já está em tramitação no Senado Federal e na Câmara dos Deputados – será amplamente divulgada para os participantes do evento. Além da oficina, os representantes da Federação também farão coletas de assinaturas para o abaixo-assinado que será encaminhado ao Congresso Nacional como um projeto de iniciativa popular que consolide o monopólio estatal do setor petróleo.
Levar o debate sobre a importância das jazidas da camada do pré-sal, e também sobre a necessidade de uma nova legislação que garanta o destino social destas riquezas ao povo brasileiro, é primordial para que a campanha ganhe dimensão proporcional à maior descoberta dos últimos trinta anos.
A FUP tem certeza disso e pretende, assim, por meio de atividades democráticas e participativas, continuar contribuindo para a construção de um “outro mundo possível”.

Sindicato dos Químicos e Petroleiros da Bahia e CNQ terão participação no Fórum Social Mundial Temático da Bahia

O Sindicato dos Químicos e Petroleiros da Bahia e a Confederação Nacional do Ramo Químico(CNQ-CUT), estarão presentes em oficinas sobre assédio moral, pré-sal e juventude, que serão realizadas no Fórum Social Mundial Temático, em Salvador, entre os dias 29 e 31 de janeiro.
Na Bahia, a programação será dividida em três dimensões temáticas: um Diálogo de Respostas à Crise, onde representantes de organizações nacionais e internacionais da sociedade civil devem se encontrar para difundir suas propostas de um outro mundo possível, os Diálogos e Controvérsias, que celebrará encontros entre atores sociais e governos da América Latina e da África, comprometidos com novas perspectivas econômicas, sociais e ambientais, e o Fórum de Culturas Periféricas.
O FSMT-B terá um forte conteúdo relacionado às questões religiosas, raciais e culturais de matriz africana. Por isso, servirá como ponte entre a Bahia e Dacar, que sediará o Fórum Social Mundial em 2011. O Fórum em Salvador deve reunir integrantes de movimentos sociais e chefes de estado. A expectativa é que, em Salvador, cerca de 50 mil pessoas participem do evento.

Na Bacia de Campos, acidentes já fazem parte da rotina dos trabalhadores

Em menos de um mês, o Sindipetro NF foi informado sobre três acidentes ocorridos em plataformas na Bacia de Campos. O primeiro foi no dia 04, em P-35, onde um trabalhador que caiu de um piso ao outro,  teve duas costelas fraturadas. Felizmente, o operador de petróleo, Ricardo Pereira Carnauba, que ainda encontra-se em observação, já está em casa.
Após uma semana, mais dois acidentes foram causados por mero descaso. Um aconteceu em P-40, quando uma câmera de vídeo do sistema de imagens da plataforma, que pesa cerca de 30kg, caiu de uma altura de quase 30 metros. Neste caso, segundo relato de trabalhadores que presenciaram o fato, momentos antes da queda do equipamento, um trabalhador teria passado pelo local, ou seja, todos os trabalhadores das plataformas devem contar com a sua organização e o exercício do direito de recusa para poder garantir a vida. No mesmo dia, outro operador da Petrobrás sofreu a conseqüência da falta de compromisso da empresa com a segurança de seus  funcionários. Neir de Souza Coutinho trabalhava em P-47, na inversão da “figura 8” (peça maciça e cilíndrica), que acabou caindo em seu pé, fraturando quatro dedos. O Trabalhador foi socorrido na enfermaria da plataforma e conduzido à Macaé, através de um vôo normal, ou seja, como se nada tivesse o atingido. No aeroporto, o operador precisou aguardar um carro da Companhia durante uma hora, para depois ser atendido no Centro Ortopédico da cidade. Segundo informações do médico que o atendeu, seu caso é grave, o que causará o afastamento de mais um trabalhador de seu posto de trabalho.

Mais uma etapa do MOVA Brasil

O MOVA Brasil, projeto social de alfabetização de jovens e adultos de 16 a 29 anos que tem a FUP como parceira, junto ao Instituto Paulo Freire, e a Petrobrás, inicia a sua segunda etapa nos estados do Amazonas, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Paraíba, Sergipe, Alagoas, Bahia, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
A segunda etapa do MOVA terá 1.262 turmas que foram articuladas por todos os sindicatos filiados à FUP, das oposições reconhecidas pela Federação, e por diversas ONGS e movimentos sociais, como o MST.  As aulas serão iniciadas a partir do dia 08 de fevereiro.
Já foram realizadas as formações iniciais dos coordenadores locais em todos os pólos do projeto, e no final do mês de janeiro, ocorrerão as formações iniciais de todos os monitores,  juntamente com os coordenadores locais.
A novidade desta nova etapa do Projeto que busca resgatar a cidadania, erradicando o analfabetismo, é que além dos jovens e adultos das periferias das capitais e do interior do Amazonas, outras comunidades como as de quilombolas, pescadores, trabalhadores da agricultura familiar, catadores de material reciclável entre outros que fazem parte do processo de exclusão social, também serão contemplados. Assim como todas as comunidades localizadas em torno das Unidades de Negócios da Petrobrás.

FUP declara solidariedade às vitimas do Terremoto no Haiti

Após o terremoto que atingiu um dos países mais pobres do mundo, a sociedade brasileira encontra-se comovida com a situação caótica em que se encontra a população do Haiti. Diante desta catástrofe, a FUP, em nome de toda a categoria petroleira, declara solidariedade a todas as vitimas e lamenta profundamente a morte de Zilda Arns, uma das grandes lutadoras das causas humanitárias do mundo e que estava em missão assistencial no país.
Queremos expressar nossos sentimentos às vitimas, aos familiares da população haitiana e de todos os brasileiros mortos e feridos durante o terremoto ,e especialmente às entidades sindicais que representam a classe trabalhadora haitiana.

Quem foi Zilda Arns?
Zilda Arns Neumann tinha 75. Médica e sanitarista foi fundadora e coordenadora da Pastoral da Criança e da Pastoral da Pessoa Idosa, órgão de Ação Social da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).
 Foi indicada três vezes ao Nobel da Paz.  Desde 2003, Zilda era membro do CDES (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social), órgão consultivo da Presidência da República, composto majoritariamente pela sociedade civil, também integrado por representantes da CUT, conselheiros que  com ela tiveram contato em várias reuniões.