A delegação da base do Norte Fluminense, com 31 integrantes, entre delegados, assessores e observadores, se reuniu no início da manhã de hoje, durante a I PlenaFUP, para discutir o encaminhamentos das propostas da região, aprovadas no V Congrenf, nos grupos de trabalho desta tarde. A prioridade do grupo é a aprovação de formas de mobilização nacionais contra as punições da greve de março, que atingiram 89 petroleiros da Bacia de Campos.
De acordo com o coordenador do NF, José Maria Rangel, a delegação da região vai propor no Grupo de Trabalho de Sindicalismo a adoção da posição, para a Campanha Reivindicatória, de só assinar acordo com a retirada das punições.
“Para nós está claro que a retirada das punições é condição para a assinatura do Acordo Coletivo neste ano. A categoria, como já demonstrou outras vezes, não aceita este tipo de coação”, disse Rangel.
Entre as formas pensadas pela delegação para intensificar a denúncia contra as punições, que serão discutidas pela plenária geral, está a de promoter grande exposição nacional de todos os gerentes e supervisores envolvidos na “cadeia de punição”, dos chefes mais diretos ao presidente da Petrobrás, com seus nomes e cargos publicados em todos os boletins sindicais petroleiros do País e em matérias na imprensa.
O coordenador também destacou a importância da realização da plenária em um assentamento do MST: “Foi uma decisão muito acertada da FUP e dos sindipetros filiados. Estamos recarregando as nossas baterias com essa aproximação com a luta social”.
[Foto: Vitor Menezes/Imprensa do NF]
