Nestas assembleias que os petroleiros da região realizam nas
plataformas neste final de semana, com retorno das atas até às 13h de segunda,
16, são várias as bandeiras de luta, inclusive uma tradicionalmente muito
legítima e atraente, que é a que trata do pagamento integral da PLR e do
estabelecimento de regras para as PLRs futuras.
No entanto, como lembrado nos atos públicos realizados pelo NF no
aeroporto de Macaé e no Heliporto do Farol na sexta, 13, a categoria tem, na
verdade, como principal reivindicação, uma urgente mudança de postura da
Petrobrás em relação ao quadro de insegurança crônica que mantém a
categoria na iminência de uma nova tragédia.
Todas as reivindicações (ver quadro ao lado) têm a sua pertinência e a
sua legitimidade. Todas estão amparadas na idéia de que o trabalho
deve ser justamente recompensado. Mas a mais importante delas, para o
Sindipetro-NF, é, de fato, a que diz respeito à segurança. E por um motivo simples: é
ela a que aumenta a chance do trabalhador de continuar vivo e saudável
para continuar com as demais lutas.
O discurso perigoso
É preciso romper com duas lógicas perigosas que, mesmo depois de
tantas tragédias na Bacia de Campos, ainda estão muito presentes na categoria.
A primeira delas é a de acreditar que a empresa cuidará, por sua própria conta,
de garantir a segurança dos trabalhadores. E a segunda é aquela sensação de que acidentes só acontecem com os outros.
Estas duas premissas são falsas. Todas as conquistas dos trabalhadores
na área de segurança – não somente entre petroleiros, mas em todas as categorias – vêm da luta e da mobilização. E sobre a idéia de que acidentes são realidades
distantes, basta que o petroleiro, caso não tenha sido ele mesmo uma vítima, verifique o histórico de ocorrências em sua própria unidade, ou converse com algum colega de trabalho.
Portanto, além de PLR, dobradinha e garantia no emprego, os petroleiros devem
parar a partir do próximo dia 23 em defesa da vida – reivindicando segurança e fazendo a relação dos cinco ítens mais problemáticos da sua unidade. É preciso
dizer um basta ao descaso da Petrobrás.
INSEGURANÇA
Maior empresa do país tem se mostrado
negligente quando o assunto é segurança.
Bacia de Campos, por exemplo, vive a
constante iminência de uma tragédia nos voos
e nas áreas operacionais. No NF, o sindicato
acrescentou o indicativo de elaboração de uma
lista com os cinco problemas mais graves de
cada plataforma, para subsidiar as cobranças
da entidade junto à companhia.
PLR
Em um contexto em que o lucro líquido da
empresa subiu 65,55%, os dividendos dos
acionistas subiram 50,66% e provisão de PLR
para os trabalhadores subiu apenas 34,83% —
fazendo com que a relação PLR/Dividendos
seja a menor dos últimos seis anos (11,48%)
—, os petroleiros vão à luta por uma PLR 2008
justa e pela fixação de regras para as PLRs
futuras.
DOBRADINHA
Petrobrás tentou tirar o direito em Campinas e
agora a luta é nacional pelo retorno do
pagamento.
GARANTIA NO EMPREGO
Categoria não aceita que Petrobrás e empresas
do setor petróleo privado aproveitem o discurso
da crise internacional para demitir e precarizar.
INSEGURANÇA
Maior empresa do país tem se mostrado
negligente quando o assunto é segurança.
Bacia de Campos, por exemplo, vive a
constante iminência de uma tragédia nos voos
e nas áreas operacionais. No NF, o sindicato
acrescentou o indicativo de elaboração de uma
lista com os cinco problemas mais graves de
cada plataforma, para subsidiar as cobranças
da entidade junto à companhia.
PLR
Em um contexto em que o lucro líquido da
empresa subiu 65,55%, os dividendos dos
acionistas subiram 50,66% e provisão de PLR
para os trabalhadores subiu apenas 34,83% —
fazendo com que a relação PLR/Dividendos
seja a menor dos últimos seis anos (11,48%)
—, os petroleiros vão à luta por uma PLR 2008
justa e pela fixação de regras para as PLRs
futuras.
DOBRADINHA
Petrobrás tentou tirar o direito em Campinas e
agora a luta é nacional pelo retorno do
pagamento.
GARANTIA NO EMPREGO
Categoria não aceita que Petrobrás e empresas
do setor petróleo privado aproveitem o discurso
da crise internacional para demitir e precarizar.
INSEGURANÇA
Maior empresa do país tem se mostrado
negligente quando o assunto é segurança.
Bacia de Campos, por exemplo, vive a
constante iminência de uma tragédia nos voos
e nas áreas operacionais. No NF, o sindicato
acrescentou o indicativo de elaboração de uma
lista com os cinco problemas mais graves de
cada plataforma, para subsidiar as cobranças
da entidade junto à companhia.
PLR
Em um contexto em que o lucro líquido da
empresa subiu 65,55%, os dividendos dos
acionistas subiram 50,66% e provisão de PLR
para os trabalhadores subiu apenas 34,83% —
fazendo com que a relação PLR/Dividendos
seja a menor dos últimos seis anos (11,48%)
—, os petroleiros vão à luta por uma PLR 2008
justa e pela fixação de regras para as PLRs
futuras.
DOBRADINHA
Petrobrás tentou tirar o direito em Campinas e
agora a luta é nacional pelo retorno do
pagamento.
GARANTIA NO EMPREGO
Categoria não aceita que Petrobrás e empresas
do setor petróleo privado aproveitem o discurso
da crise internacional para demitir e precarizar.