Conheça as opiniões do NF na atualidade brasileira

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Edição de hoje do boletim Nascente, publicação semanal do Sindipetro-NF, registra em editorial a visão da entidade sobre os principais temas políticos em questão na atualidade brasileira.

O sindicato, entre outros pontos, defende o retorno dos investimentos da Petrobrás, combatendo o chamado plano de “desinvestimento” da empresa.

Confira abaixo a íntegra do Editorial:

O que defendemos

Nestes tempos de muitas bandeiras levantadas, algumas delas contraditórias e até antidemocráticas, o Sindipetro-NF reafirma claramente quais são as suas nesta conjuntura:

1 – Defendemos o retorno dos investimentos da Petrobrás, com soluções pensadas em conjunto com o BNDES, a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil. O setor é vital e estratégico para o País e o sindicato considera criminosa a opção anunciada pela presidência da Petrobrás de “desinvestir”, com venda de ativos, abertura de capital da Transpetro e outras ações privatizantes.

2 – Defendemos investigações rigorosas e as punições de corruptos e corruptores, tanto do meio empresarial quanto político.

3 – Defendemos a reversão das medidas contra os direitos dos trabalhadores e a ampliação do diálogo do governo com as centrais sindicais, movimentos sociais e forças progressistas sobre o momento econômico do Brasil e do mundo.

4 – Defendemos a aprovação do Projeto de Lei da Mídia Democrática, que prevê regulamentação semelhante à existente em vários países democráticos e previne a formação de monopólios de imprensa que impõem suas visões de mundo a uma audiência quase cativa.

5 – Defendemos o País contra a tentativa golpista de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, por não haver nenhum fato objetivo que a envolva e justifique a abertura de um processo de impedimento do exercício do cargo.

6 – Defendemos uma Reforma Política amplamente debatida com a população e que vise aperfeiçoar o equilíbrio nas disputas eleitorais, eliminando o financiamento de campanha por pessoas jurídicas.

7 – Defendemos a Democracia, duramente conquistada pelas forças de esquerda deste País, à custa de muitas lutas, mortes, desaparecimentos e torturas, e repudiamos enfaticamente o radicalismo reacionário dos que pedem “intervenção militar” e a omissão de partidos políticos de direita que pensam em se beneficiar eleitoralmente da onda conservadora, negligenciando as ameaças autoritárias.