CUT inaugura em Campos subsede para o Norte Fluminense

Compartilhar no facebook
Compartilhar no twitter
Compartilhar no whatsapp

Inaugurada na noite de ontem, na delegacia sindical do Sindipetro-NF em Campos dos Goytacazes, a subsede da CUT para o Norte Fluminense (CUT-NF). A representação da central na região passará a funcionar em uma sala do NF, aproximando a CUT do interior do estado do Rio. Lideranças sindicais e partidárias participaram da atividade, entre elas o presidente da CUT-RJ, Marcelo Rodrigues, o coordenador da FUP, José Maria Rangel, e o coordenador do NF, Tezeu Bezerra.

Para Rodrigues, a presença mais efetiva da CUT na região acontece em um “momento simbólico, em que todo mundo fala que tem que recuar, que o dinheiro está curto, que não dá para fazer coisa nova, nós estamos mostrando que dá para fazer, com a solidariedade entre os sindicatos”.

Além do Sindipetro-NF, a CUT tem entre seus filiados na região sindicatos de categorias atuantes e mobilizadas, como bancários, profissionais da educação e trabalhadores do saneamento. Na avaliação de Rodrigues, em um ano será possível dobrar o número de sindicatos filiados à CUT no Norte Fluminense.

O presidente da Central no estado também destacou o papel estratégico da subsede na defesa das pautas relacionadas ao setor petróleo. “A Bacia de Campos é profundamente estratégica na mobilização dos trabalhadores. O papel da subsede aqui é aproximar a CUT do dia a dia dos trabalhadores”, afirma.

Estão pré-indicados para a coordenação da CUT-NF a sindicalista Odisseia Carvalho (Sepe) e Sérgio Borges (Sindipetro-NF). As indicações ainda passarão por aprovação na diretoria da CUT-RJ.

Para Sérgio Borges, a vinda da CUT para o Norte Fluminense atende a um compromisso assumido já na campanha da última eleição para a Central no Estado, com “a ideia de interiorizar a CUT, estreitar o canal de comunicação e expor as demandas da região com mais facilidade, inclusive com estrutura formal de atendimento e plantões, além de atividades de formação e atos políticos”.

“As centrais e os sindicatos são formados pelos próprios trabalhadores. São estruturas financiadas pelos trabalhadores e têm o objetivo claro de se colocar em seu favor na luta de Classe. Essa estrutura vai possibilitar uma organização melhor de todas lutas e manifestações”, explica Borges.

[Foto: Luciana Fonseca]