Dia em memória das vítimas de acidentes do trabalho será lembrado em transmissão ao vivo do Sindipetro-NF

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Com a realização, hoje, às 17h, de Face to Face sobre acidentes de trabalho, o Sindipetro-NF marca a passagem do Dia Nacional em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho — o 28 de Abril, que também é Dia Mundial de Segurança e Saúde no Trabalho. A transmissão ao vivo no Facebook e no Youtube será conduzida pelo coordenador do Departamento de Saúde do sindicato, Alexandre Vieira, e pelo médico do trabalho da entidade, Ricardo Duarte.

O 28 de Abril foi instituído como o Dia Mundial de Segurança e Saúde no Trabalho pela OIT (Organização Internacional do Trabalho) em 2003. No Brasil, a data foi instituída em 2005 como Dia Nacional em Memória das Vítimas de Acidentes do Trabalho.

“O conceito desta comemoração tem suas raízes no dia em que foi originalmente instituído por trabalhadores americanos e canadenses em memória de trabalhadores mortos ou feridos por seu trabalho. A Confederação Internacional dos Sindicatos Livres (ICFTU) e as Federações Sindicais Internacionais mais tarde transformaram esse evento em uma celebração mundial, que atualmente é comemorada em mais de cem países”, lembra a OIT.

Uma morte a cada 15 segundos

Ainda de acordo com a organização, cerca de 2,2 milhões de pessoas morrem a cada ano em razão de doenças ao trabalho e, a cada 15 segundos, 115 trabalhadores sofrem um acidente laboral e um trabalhador morre.​

No Brasil, de acordo com dados do Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho, levantados pela Fundacentro (Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho), foram registrados 16.455 mortes e 4,5 milhões de acidentes entre 2012 e 2018.

O Sindipetro-NF prioriza o combate ao acidente de trabalho em sua atuação. A categoria petroleira, marcada por tragédias como a de Enchova, da P-36 e, mais recentemente, do FPSO Cidade São Mateus, tem tradição em mobilizações e cobranças em defesa da vida.

Durante a pandemia do novo coronavírus, a pauta da saúde no trabalho está reforçada pela pressão da FUP e seus sindicatos pela adoção de medidas de prevenção. A Federação tem denunciado a negligência e a falta de transparência da Petrobrás em relação aos casos suspeitos e confirmados.

Os petroleiros de empresas terceirizadas da Petrobrás estão ainda mais vulneráveis. O sindicato recebe todos os dias, por meio dos seus canais para denúncias, relatos de trabalhadores que estão expostos a riscos de contaminação, a escalas desumanas e ao risco do desemprego.