Greve de cinco dias em julho está sendo amplamente aprovada nas assembléias

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Seguem até quarta-feira, 27, as assembléias na maioria dos sindicatos da FUP para aprovação da greve por um novo plano de cargos e carreiras. Os trabalhadores do Sistema Petrobrás estão aprovando por ampla maioria o indicativo da FUP de greve de cinco dias em julho, com parada de produção, por um novo plano de cargos e salários. O Sindipetro Rio Grande do Norte já concluiu as assembléias, onde os trabalhadores aprovaram o indicativo da FUP por 287 votos a favor, 03 contra e 22 abstenções. No Amazonas e no Sindicato de Pernambuco e Paraíba, as assembléias também foram concluídas com ampla aprovação do indicativo da FUP.

As assembléias seguem até quarta-feira, 27, no Sindipetro Unificado do Estado de São Paulo, no Norte Fluminense, no Espírito Santo, em Duque de Caxias, no Rio Grande do Sul, no Paraná e Santa Catarina, na Bahia e no Ceará.  Em Minas Gerais, os trabalhadores já aprovaram o estado de greve e avaliarão o indicativo de greve de cinco dias com parada de produção em assembléias que começam terça-feira, 26, e seguem até quinta, 28. 

O resultado das assembléias comprova que os petroleiros não têm dúvidas de que a greve é o caminho que a categoria tem para fazer a direção da Petrobrás avançar em relação a um plano de cargos que garanta mobilidade para todos os trabalhadores do Sistema Petrobrás, alternando critérios de merecimento com antiguidade. É através da greve que faremos também a Petrobrás avançar rumo à reparação dos erros de gestões passadas, que impediram milhares de petroleiros de ascender profissionalmente, no mesmo ritmo dos demais trabalhadores da empresa. Além disso, o novo PCAC deve ser abrangente a todos os trabalhadores do Sistema, ser retroativo a maio de 2006, contribuir para a primeirização das atividades fins e impedir a multifuncionalidade.

O indicativo da FUP é de greve de cinco dias em julho, a qualquer momento a partir do dia 05, com data a ser apontada pela Federação.
 
Anistia: Avanço de nível começa a ser pago em Cubatão e em Minas Gerais

Passados mais de seis meses, desde a publicação em Diário Oficial dos requerimentos deferidos pela Comissão Interministerial de Anistia, os trabalhadores que participaram das greves de 94 e 95 e tiveram as punições canceladas pela Petrobrás começam, finalmente, a receber os avanços de níveis devidos pela empresa. As bases da RPBC, em Cubatão, e da REGAP, em Betim, são as primeiras a terem trabalhadores contemplados.

A FUP e seus sindicatos continuam cobrando da Petrobrás agilidade no cálculo dos níveis devidos aos trabalhadores que foram injustamente punidos, com suas carreiras congeladas indevidamente pela empresa. A perseguição política está sendo finalmente reparada, após mais de 10 anos de luta. Os trabalhadores que foram anistiados receberão um ou mais níveis. A morosidade da companhia em efetuar o pagamento é devido a entraves nas gerências locais do RH e nas gerências de Serviços Compartilhados, problemas que a FUP vem cobrando constantemente uma solução da Petrobrás.

A Comissão Interministerial de Anistia está analisando os casos dos  trabalhadores cujos requerimentos não foram deferidos e que entraram com recursos junto à Comissão, conforme orientação a FUP.

Direção Colegiada da FUP