Pela primeira vez, o Sindipetro-NF participou de uma reunião de uma Cipa em plataforma. Depois da conquista da implantação das comissões, a Petrobrás vinha resistindo em cumprir cláusula do ACT (Acordo Coletivo de Trabalho) que garante o acesso do sindicato às reuniões das Cipas. Depois de muita pressão da entidade foi estabelecida uma agenda de participações, que começou ontem, 21, pela P-40, onde embarcaram os diretores Armando Freitas e Norton Cardoso de Almeida.
Freitas disse que, depois de superado um certo clima inicial de desconfiança em relação ao papel do sindicato na reunião, o encontro foi produtivo e estabeleceu novos procedimentos, como a alteração do conceito de “estimativa” para “conclusão” nos prazos de resolução de pendências de segurança.
Agora, um prazo é fixado para que os procedimentos para sanar um determinado problema sejam “concluídos”, em lugar de se ter uma vaga estimativa de tempo de resolução.
Os prazos serão estabelecidos tendo como referência a classificação das pendências de segurança em níveis de gravidade: “A”, “B” e “C”. A pendência “A” indica a necessidade de resolução imediata. A que for classificada como “B” pode ter uma resolução em 60 ou 90 dias. E a que for considerada “C” poderá ter prazos mais longos, de seis meses, ou até um ano, por exemplo, com a análise caso a caso.
Próxima reunião
A próxima reunião de Cipa em plataforma que terá a participação do Sindipetro-NF será na P-18, dia 27 de outubro, com embarque dos diretores Marcos Breda e Thiago Magnus.
