Petroleiros de Imboassica sofrem com falta de iluminação, lama e água acumulada no acesso à base

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Petroleiros e petroleiras que atuam na base de Imboassica, em Macaé, enfrentam problemas no entorno da unidade que têm gerado insegurança e dificuldades de locomoção. Os relatos são de falta de pavimentação na entrada da área 4CD e de iluminação pública na rua lateral à base que dá acesso a esse portão. Nesta mesma via há ainda um ponto de ônibus que fica na lama quando chove.

Na portaria principal, o problema é o acúmulo de água da chuva, que demora muito a escoar. “Os trabalhadores que saem do trabalho ficam entre perder o ônibus e ficarem encharcados. Horas depois a água não escoa”, explica o diretor eleito do Sindipetro-NF, Anderson Gonçalves da Silva, o “Bigode”, que atua na base e também foi vice-presidente da Cipa Imobassica.

De acordo com ele, as denúncias são de conhecimento dos gestores da Petrobrás e foram relatadas também à Cipa. Há informações extra-oficiais de que a empresa demandou a Prefeitura de Macaé sobre estes temas mas ainda não teria obtido retorno.

O Sindipetro-NF reforça a cobrança da categoria junto à Petrobrás e à Prefeitura de Macaé. Para a entidade,  as condições seguras e dignas de trabalho são direitos de todos os cidadãos. As intervenções reivindicadas são relativamente simples para a empresa e para o poder público e nada justifica que ainda não tenham sido atendidas.

Conquistas

O petroleiro também destaca que há reivindicações locais da categoria que foram atendidas, como a demolição do chamado “Carandiru”, um vestiário criado na obra das Torres Iriry e Imboassica, em 2006, que estava se tornando definitivo. “Agora está sendo demolido finalmente e um novo vestiário será construído dentro da base para os contratados, uma vitória dos trabalhadores”, afirma.

Anderson lembra ainda outros avanços, como o asfaltamento da rua de acesso à VIX e a implantação do guarda corpo no limite entre os municípios de Macaé e Rio das Ostras.

Registros

Confira imagens feitas pelos trabalhadores que ilustram os problemas enfrentados e também a conquista da demolição do “Carandiru”: