Sindicato convoca assembléias com indicativos sobre segurança

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Os petroleiros das plataformas da região têm assembléias marcadas da sexta, 14 até domingo, 16, com retorno das atas na segunda, 17, às 12h, para avaliar indicativos do Sindipetro-NF sobre a área de Segurança. O sindicato indica que os trabalhadores referendem decisão da entidade de não participar da Sipat da Bacia de Campos neste ano e realizem, para enviar à entidade, levantamento das pendências de segurança existentes na unidade.
 O primeiro indicativo é um protesto dos petroleiros contra a forma negligente como a Petrobrás tem tratado o tema da segurança. Além de episódios recentes como o acidente em PRA-1, as constantes ocorrências com helicópteros e a contratação de uma cooperativa que teve morto um dos seus trabalhadores, no ano passado, vítima de acidente de trabalho, a empresa ainda protagonizou neste ano a operação de plataformas, durante a greve, sob condições de risco.
 O segundo indicativo tem o objetivo de resguardar os trabalhadores, com o registro dos riscos existentes nas plataformas, e cobrar providências para que as pendências sejam solucionadas.
Reunião NF, Petrobrás e DRT
 Em reunião na terça, 11, com a Petrobrás e a DRT (Delegacia Regional do Trabalho), o Sindipetro-NF voltou a manifestar o seu estranhamento diante do fato de a empresa ter descumprido orientação do relatório sobre a morte de um mestre de cabotagem da Coopenavem, em agosto de 2007, de que não deveria mais contratar cooperativas.
 A DRT lembrou à Petrobrás que a lei não permite a terceirização para a função de mestre de cabotagem, e que o Ministério Público do Trabalho estava apenas aceitando transitóriamente argumentos sobre dificuldades da companhia em contratar funcionários próprios. Isso não permite, no entanto, que sejam admitidos trabalhadores sem contrato de trabalho, como ocorre com cooperativas. Por esta razão foi afastada a Coopmar e, agora, a empresa erra ao contratar a Coopenavem.
Sem cooperativas
 A Petrobrás afirmou que não vai mais permitir a participação de cooperativas em concorrências futuras e solicitou prazo de 20 dias para apresentar resposta sobre as concorrências que estão em andamento.
 O Sindipetro-NF pontuou que, quando há decisão política, as concorrências em andamento podem ser suspensas, como ocorreu com as licitações de P-51 e P-52, quando o presidente Lula determinou a suspensão e a revisão do edital para que fosse priorizada a indústria nacional.