Cerca de 500 cidades brasileiras voltaram a ter atos pelo impeachment do presidente Bolsonaro, no sábado, 24. A diretoria do Sindipetro-NF participou dos protestos em Campos dos Goytacazes, Macaé, Rio das Ostras e Rio de Janeiro. A entidade tem avançado nas articulações com demais sindicatos e movimentos sociais para dar cada vez mais peso às manifestações.
A Imprensa do NF fez cobertura para as redes sociais dos protestos com presenças dos representantes da entidade. No Facebook e no Instagram, diversos posts registraram como foram as manifestações nestas cidades e as falas de algumas das principais lideranças. Um vídeo no canal do Youtube do sindicato também resume o registro dos atos:
O Sindipetro-NF tem feito ainda um trabalho de conscientização, em suas mídias, para que a própria categoria petroleira participe mais dos protestos. O tema do engajamento do petroleiro e da petroleira nas manifestações foi pauta do boletim Nascente na semana passada e de matéria no site da entidade. O assunto foi destacado pelo coordenador geral do sindicato, Tezeu Bezerra, também no ato do Rio de Janeiro.
“Eu queria falar para o petroleiro, a petroleira, que não foi para a rua hoje, nesse dia em que a gente está aqui lutando para defender também o emprego de cada trabalhador, cada trabalhadora, próprio ou terceirizado da Petrobrás. Não podemos ficar sentados no sofá assistindo a toda uma destruição da nossa empresa. Nós temos que ir para a rua fortalecer os sindicatos e aqueles que lutam por um país mais justo”, disse Tezeu.
A avaliação nacional dos protestos, feita pela CUT, é a de que as manifestações cumpriram o papel de manter aquecida a luta pelo impeachment e pela denúncia do quadro de desemprego, fome e atos criminosos do governo. “De grandes passeatas e carreatas, atos com milhares de pessoas como os do Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre e Recife até atos mais simples, o Brasil registrou neste sábado (24), outra vez, a exemplo dos dias 29 de maio, 19 de junho e 3 de julho, o clamor popular por tempos melhores que, necessariamente, só virão com “Bolsonaro e sua turma” fora do poder”, registrou a Central em seu site.
A CUT também destacou “mais uma vez a preocupação com a vida por parte dos manifestantes que, ao contrário do presidente, quando organização motociatas para se promover, sem o proteção sanitária defendida por médicos da Organização Mundial de Saúde (OMS), deram prioridade ao uso de máscaras, de álcool em gel , entre outros protocolos de segurança para evitar a disseminação do coronavírus”.
As manifestações tiveram como bandeiras de luta a ‘vacina já’ para todas e todos, auxílio emergencial de R$ 600 e contra a política genocida de Bolsonaro no enfrentamento a pandemia que já matou mais de 545 mil pessoas. Os movimentos sociais também lutam contra a reforma administrativa e contra as privatizações. Outras pautas que mobilizam a sociedade são as lutas contra a reforma Administrativa, contra privatizações, contra a alta da inflação e o aumento de preços de alimentos e combustíveis.
Veja, em fotos de César Ferreira (Campos dos Goytacazes), Macaé (Rui Porto Filho) e Rio das Ostras (Cezar Fernandes), como foram os protestos no Norte Fluminense. No Rio de Janeiro, as fotos são de sindicalistas do NF.
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