19° Congrenf: mesa vale por curso intensivo sobre Petros e aponta caminhos para defesa dos direitos

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Uma mesa de debate que valeu por um curso intensivo sobre Petros e demais Fundos de Pensão encerrou a sequência de exposições na tarde de hoje, no 19° Congrenf. As diferenças entre ativos e passivos nos fundos de pensão, e o que causam uns e outros, foram explicadas de maneira didática pela diretora da Anapar, Claudia Ricaldoni, aos participantes do congresso.

Além de Ricaldoni, participaram da pesa o representante dos trabalhadores no Conselho Deliberativo da Petros, Norton Almeida, e o assessor jurídico do Sindipetro-NF, Marcelo Gonçalves, na mesa moderada pela diretora do NF, Eliane Carvalho.

A especialista desmontou os boatos recorrentes acerca dos déficits e equacionamentos e detalhou os elementos que causaram, ao longo dos anos, um déficit que chega a R$ 42 bilhões no caso da Petros. Para ela, o desafio do momento é “consertar a bagunça que foi feita. E foi uma bagunça generalizada”.

Para isso, defende, é necessário que os trabalhadores se organizem para pressionar no Congresso pela alteração das regras para os equacionamentos dos déficits; alterar as regulações prejudiciais aos participantes; blindar os planos contra retiradas de direitos dos participantes; e investir na formação de futuros dirigentes, formadores de opinião e de trabalhadores”.

Retorno de Jäger é celebrado

O conselheiro Norton celebrou o retorno, à presidência da Petros, do economista Henrique Jäger, que melhora o cenário para que aconteça um diálogo em torno da resolução dos problemas dos equacionamentos. “Hoje a gente teve uma grande vitória. Nós elegemos com muita luta. Nós retornamos o Henrique Jäger à Presidência da Petros, que estuda Petros há 30 anos, sempre ao lado dos trabalhadores”, disse, adicionando que Jagüer retorna para “fazer o trabalho sério que ele fez. Agora acredito que tem um potencial muito grande de resolver problemas graves”.

O advogado Marcelo Gonçalves lembrou o histórico de mobilizações dos aposentados, aposentadas e pensionistas pelos seus direitos, desde a ocupação da Petros em 2015 à recente manifestação em frente ao Edifício Senado. “A luta dos direitos é pela conquista e pela manutenção dos direitos”, afirma.

Ele também avalia que o país tem agora um cenário de maior diálogo, “que não via há muito tempo”, que poderá possibilitar inovações normativas que levem à suspensão do pagamento dos equacionamentos.

Confira a íntegra da mesa de debate