Encerrada no final da tarde de hoje a totalização dos votos das assembleias que avaliaram o indicativo de rejeição à contraproposta da Petrobrás e da Transpetro de acordo coletivo para regramento da PLR. A categoria petroleira do Norte Fluminense aprovou o indicativo, rejeitando a proposta por 354 votos, com 65 contrários e 4 abstenções.
Em razão da pandemia do novo coronavírus, de modo excepcional, as assembleias foram realizadas de modo remoto, desde o último dia 19, com modalidades diferentes de participação para filiados e não filiados ao Sindipetro-NF.
As negociações sobre o regramento da PLR serão retomadas entre a FUP e a Petrobrás no início dezembro. A participação dos petroleiros e petroleiras nas assembleias tem sido importante para pressionar a companhia a avançar rumo a critérios mais justos de pagamento.
A FUP e os sindicatos defendem o estabelecimento de um piso para a PLR, a extensão do prazo de vigência do acordo (a empresa quer para apenas um ano) e o fim do privilégio dos acionistas (que receberiam mesmo sem lucro enquanto os trabalhadores continuariam vinculados ao lucro líquido).
As representações sindicais também cobram que o regramento atenda a todos os trabalhadores, independentemente da função que ocupem e da empresa em que atuem no Sistema. Além disso, os indicadores têm que refletir todas as áreas da empresa, pois os resultados são construídos coletivamente pelos petroleiros e petroleiras. Outro ponto que a FUP reforça é o de que não pode haver redução de PLR por perseguições políticas.