GREVE 2025

Últimas assembleias apontam aprovação massiva para a greve

[Com informações da FUP] – Com aprovação massiva da categoria, a greve nacional petroleira começa nesta segunda-feira (15). A base do NF concluiu nesta sexta-feira (12) as suas assembleias e o resultado final com o somatório de todas as unidades offshore e onshore traz uma aprovação de 96,10% para o indicativo de realização de greve por tempo indeterminado a partir de 0h desta segunda-feira 15.

Os trabalhadores e as trabalhadoras do Sistema Petrobrás estão mobilizados por um Acordo Coletivo de Trabalho forte e uma justa distribuição da riqueza gerada, pelo fim dos equacionamentos da Petros (PEDs) e pelo reconhecimento da Pauta pelo Brasil Soberano, com suspensão dos desimplantes forçados. A luta é para conquistar esses três eixos de luta aprovados pela categoria e por um basta aos ataques e às ações unilaterais da gestão Magda.

Para organizar o início do movimento paredista, o NF realizou em Macaé o seminário de qualificação de greve, definindo estratégias para as plataformas e as unidades de terra. A FUP também realizou nesta sexta-feira, 12, reuniões com as direções sindicais dos diversos segmentos da empresa.

Definimos uma série de itens que serão utilizados como base para construirmos a greve. Os sindipetros estão reunidos para que entremos juntos nessa mobilização de forma unificada. Se a empresa não recuar nos ataques que estão sendo  colocados nessa Campanha Reivindicatória, não apontar uma solução pros PEDs e não entregar um ACT compatível com o tamanho da Petrobras, que continua sendo a empresa mais lucrativa desse país, a gente já está respondendo através da greve. E uma greve extremamente forte, com controle e parada de produção”, afirma o coordenador geral do Sindipetro-NF, Sérgio Borges.

É importante ressaltar que todos os 14 sindicatos da FUP estão em plena preparação para a deflagração da greve, cumprindo rigorosamente as determinações legais (Lei de Greve 7.783/89). A unidade, o companheirismo e a solidariedade darão o tom da luta, como ocorreu em tantos outros momentos de enfrentamento que marcam a história da categoria petroleira. 

Vamos à luta, conscientes dos nossos direitos e da força que cada petroleiro e cada petroleira representa nessa construção coletiva. Juntos e juntas, somos mais fortes! Rumo à luta, agora é greve!