O quarto dia da greve nacional da categoria petroleira começou quente no início da manhã de hoje, com grande presença da categoria petroleira nas sedes do Sindipetro-NF, seguindo junto à diretoria sindical para o trabalho de interação e convencimento nos aeroportos e bases.
No Heliporto do Farol de São Thomé, o coordenador-geral Sérgio Borges e o diretor Guilherme Cordeiro dialogaram com os grevistas, dando informes sobre a força do movimento e fazendo análise de conjuntura.
“É uma honra estar à frente da categoria. Quem faz a greve são os verdadeiros heróis e é quem participa dela. É quem colabora o seu emprego em risco. É quem tem a coragem. E essa greve, pessoal, só por existir, ela já é vitoriosa. Porque não foi uma greve por piquete, não foi uma greve por trancaço. Essa greve tem nome, é a greve da consciência, é a greve que mais forte começou na categoria desde que eu entrei para a Petrobras. Eu estou na Petrobras desde 2006. Eu nunca vi uma greve começar como essa começou”, disse Guilherme.
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No Aeroporto de Macaé, os diretores Tadeu Porto e Marcelo Nunes também estão recebendo os trabalhadores que desembarcam em greve das plataformas. No início da manhã, conversaram com os petroleiros da P-55, quando Porto destacou que as previsões do Acordo Coletivo só podem ser garantidas através da luta, do contrário serão apenas “letra morta”.
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Em Cabiúnas, os diretores Alexandre Vieira, Matheus Nogueira e Alessandro Trindades, testemunham desde cedo a chegada de ônibus vazios, evidenciando o corte na rendição nos turnos e a ida dos trabalhadores para a sede do sindicato em Macaé.
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Toda a diretoria do NF está empenhada em uma escala, por 24 horas, na interação com todas as bases, sedes da entidade e aeroportos. A greve também cresce em adesão entre segmentos das bases administrativas de Imbetiba e Parque de Tubos, na chamada greve por desconexão, quando trabalhadores não atendem às demandas da empresa por meio do teletrabalho.
A orientação do sindicato para o administrativo também é a do não trabalho, com ida para as desde da entidade em Campos dos Goytacazes ou em Macaé para se somar à militância que tem construído atos e outras formas de mobilização todos os dias.
Os sindicalistas têm advertido à Petrobrás, nas entrevistas para a imprensa e nas mídias sindicais, que a disposição da categoria é a de continuidade do movimento por quanto tempo for necessário, inclusive ultrapassando Natal e Réveillon, enquanto a empresa não apresentar uma contraproposta que atenda às reivindicações dos trabalhadores.
Denúncia de cárcere privado
O sindicato também tem denunciado com veemência os casos de cárcere privado em plataformas da Bacia de Campos, e orientou a categoria a preencher diariamente o Requerimento de Desembarque Imediato (confira aqui).
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[Fotos e vídeos: Luciana Fonseca e Diretores do Sindipetro-NF]























