O Sindipetro-NF publicou há pouco, em seu perfil no Instagram, denúncia de que gerentes estão pressionando petroleiros em greve a voltarem ao trabalho para “recompor” as equipes de contingência da empresa, em abordagem que é proibida pela Lei de Greve.
“Recebemos denúncias de represárias e pressões que estão sendo feitas com nossos companheiros grevistas, cobrando recomposição de efetivo e pagamentos de permuta de troca. Ou seja, a empresa não tem trabalhadores para tocar as suas atividades e estão querendo convocar os grevistas individualmente, sob a justificativa de pagamento de escala”, afirma o diretor do Sindipetro-NF, Matheus Nogueira.
O sindicalista adverte que “pela lei de greve, nesse período, o contrato de trabalho está suspenso e os trabalhadores só podem negociar quaisquer tipos de contingência ou recomposição de efetivo através do sindicato”.
A entidade tem orientado a categoria a desconsiderar qualquer chamado da empresa. “Qualquer outro tipo de comunicação da empresa não deve ser considerado. Seja do colega, seja do supervisor, seja do gerente, o contato deve ser feito com o sindicato. E aqui no NF a gente está centralizando essas demandas com o nosso coordenador, Sérgio Borges”, orienta, Nogueira.
“Vamos deixar quem está de greve fazer greve. Quem quer pelegar, pelega sozinho”, protesta o diretor.











